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Casos de zika e microcefalia terão protocolo de assistência exclusivo

Secretaria de Estado de Saúde visa uniformizar atendimento à gestante e recém-nascido

Por Redação Veja Rio
Atualizado em 5 dez 2016, 11h33 - Publicado em 19 jan 2016, 17h37

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) criou um protocolo de assistência exclusivo para casos de gestantes com zika vírus e bebês com microcefalia, que deverá ser seguido por todas as unidades de saúde do estado. O objetivo é uniformizar o atendimento na rede de saúde e o acompanhamento dos casos pelas Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios. O protocolo estabelece ações para acompanhamento dos casos, realizando exames clínicos e laboratoriais, além de definir para qual unidade de referência esses pacientes deverão ser encaminhados pelos municípios para, entre outros, o acompanhamento psicossocial e em centros especializados em reabilitação.

Casos de gestantes com possível infecção do zika vírus: deve-se manter a paciente no serviço de saúde onde ela realiza o pré-natal, notificar o caso à SES, ressaltar esse evento na caderneta da Gestante e no prontuário da paciente, além também de coletar sangue e urina para investigação do bebê. Caso a gestante não tenha pré-natal, o profissional deve referenciá-la para uma unidade de saúde. Após a 30ª semana de gestação, um ultrassom deve ser realizado. Se for diagnosticada microcefalia no recém-nascido, o profissional deve informar o fato à gestante e, em seguida, encaminhá-la para um apoio psicossocial. Se a gestante apresentar dor nas articulações ou febre no último trimestre da gravidez, ela deverá ser submetida a exames e acompanhamento clínico e laboratorial para chikungunya.

Casos de microcefalia identificados ainda na fase intrauterina: comunicar o fato ao obstetra ou equipe responsável pelo pré-natal, avaliar a necessidade de repetir o ultrassom, comunicar o fato à gestante, manter a rotina do pré-natal, coletar exames de sangue e imagem (raio-x e ultrassonografia), e encaminhá-la para apoio psicossocial, orientando que o parto não vai modificar nada e estimular a amamentação na primeira de vida.

A Secretaria de Saúde ressalta ainda que não há tratamento específico para microcefalia. Como cada criança desenvolve complicações diferentes, o acompanhamento por diferentes especialistas vai depender de cada caso. Orientações para acompanhamento do recém-nascido com microcefalia: acompanhar a criança em serviço de puericultura garantido a estimulação precoce e suporte de fisioterapia, fonoaudiologia/audiologia clínica, terapia ocupacional e psicologia, monitorar a evolução do perímetro cefálico, registrando na Caderneta da Criança, avaliar e registrar o desenvolvimento da criança, realizar ultrassonografia, triagem neonatal (teste do pezinho, orelhinha e olhinho), para detectar precocemente doenças e outros problemas. 

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