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Carioca Nota 10: Marcos Pinheiro

O auxiliar administrativo Marcos Pinheiro mantém um projeto recreativo no Morro do Salgueiro

Por Bruna Talarico
Atualizado em 5 dez 2016, 13h52 - Publicado em 31 jan 2014, 16h28

Cria do Morro do Salgueiro, na Tijuca, o técnico administrativo Marcos Pinheiro conhece como poucos cada metro quadrado do lugar onde nasceu. Com a autoridade que lhe conferem seus 49 anos de idade e favela, ele decidiu fazer sua parte para melhorar o dia a dia dos moradores da região, conhecida por ser o berço de uma tradicional escola de samba. Com uma ideia fixa na cabeça e pouco dinheiro na mão, ele está à frente, há dez anos, do time e escolinha de futebol Nova Geração, que reúne a criançada local. Depois de passar o chapéu incansavelmente junto a empresas e órgãos públicos, ele conseguiu dar desdobramento ao projeto. De um programa da Firjan, obteve lanches para a boleirada mirim recuperar as energias após as atividades. Conseguiu ainda o empréstimo de vans da Unidade de Polícia Pacificadora local para levar meninas e meninos da comunidade ao Theatro Municipal e ao João Caetano. Sua mais recente iniciativa nessa área foi a organização de uma gincana, realizada na semana passada, na última temporada ociosa antes de começar o ano letivo. Os participantes jogaram queimada e handebol e se divertiram em brincadeiras como pique-bandeira e esconde-esconde. “Aqui trabalhamos com incentivo. A criança que tira notas boas e passa de ano está sempre contemplada”, explica.

“Tento levar a educação para as crianças por meio do esporte e da cultura”

Conhecido como Lelello, Marcos tem sua trajetória pontuada por diversas ações em prol da favela onde cresceu. Enquanto desenvolvia seus projetos, ele lutava em paralelo pela implantação de serviços básicos de infraestrutura na comunidade. “Tento levar a educação para as crianças por meio do esporte e da cultura”, diz ele. Apesar de todas as dificuldades para manter de pé suas empreitadas, ele espera que seu neto Rodrigo, de 11 anos, dê sequência ao trabalho em um futuro não tão distante assim. “Digo que ele vai continuar o que comecei. A gente não pode parar.”

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