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Carioca está na final de Campeonato Brasileiro de League of Legends

Jogo eletrônico que é uma espécie de pique-bandeira virtual faz sucesso na internet

Por Saulo Pereira Guimarães
Atualizado em 5 dez 2016, 12h01 - Publicado em 1 ago 2015, 01h00
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LO3D0116_preview (Mario Rodrigues/)
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Com o futebol mal das pernas, novos esportes andam lotando os estádios. Um deles é um jogo eletrônico on-line em que dois times de cinco componentes tentam destruir a base inimiga. O nome do game é League of Legends, ou LoL, para os íntimos. “Parece um pique-bandeira instalado no universo da fantasia e do combate”, explica Fabio Massuda, gerente no Brasil da Riot Games, empresa americana criadora do jogo. No sábado (8), as equipes paiN Gaming e INTZ disputam no Allianz Parque, em São Paulo, a final do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLoL) — sim, ele existe. E, para quem duvida do sucesso da iniciativa, vale saber que os 12 000 ingressos para ver a competição se esgotaram em menos de uma hora. Entre os dez jogadores que brigam pelo prêmio de 60 000 reais, há um carioca. Ele assina Felipe brTT. Decore esse nome.

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Nascido Felipe Gonçalves, ele tem 24 anos e ganhou o apelido de Barata nas lan houses da Vila da Penha, onde cresceu. Também já foi o Barata Voadora e hoje tem uma sigla como sobrenome. Em 2008, largou a faculdade de biologia para se dedicar aos games. Cinco anos depois, a ele se juntou Gabriel Henud, o Revolta, do Recreio (cuja equipe ficou em terceiro lugar no Brasileirão). Os dois são os cariocas mais conhecidos quando o assunto é LoL.

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Jogadores como eles faturam 10 000 reais por mês, entre salário, patrocínio e venda de produtos. Inspirado num dos bordões que usa durante o jogo, Felipe criou a grife Rexpeita e já chegou a comercializar 100 bonés por dia. “Consegui tirar algo da minha fama”, comemora. Mas se engana quem pensa que a vida de atleta eletrônico é brincadeira. A rotina é puxada nas Gaming Houses, como são chamados os alojamentos mantidos pelas equipes (veja abaixo). Mesmo havendo outros jogos com aspecto visual até mais atraente, como o Dota, o League of Legends se destaca pelo número de fãs: 65 milhões. Nos dois meses de campeonato, algumas partidas chegam a ser vistas, via internet, por 150 000 pessoas. É um nicho de mercado que no Brasil movimenta 5 bilhões de reais por ano. “Esses torneios viraram um grande negócio”, resume Marcelo Tavares, especialista em jogos digitais e fundador da feira Brasil Game Show. Que tenha sorte Felipe, nosso carioca em terras paulistanas. Quem sabe um dia ele vira lenda.

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Rotina pesada 

Um dia típico do jogador Felipe brTT

12:00: Hora de acordar

13:00: Almoço

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14:00: Treino em grupo

17:00: Pausa para descanso

19:00: Treino em grupo

22:00: Treinos individuais que vão até às 3 da madrugada

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