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Cachaças premium

Com rótulos premiados e doses que custam até 150 reais, a caninha virou artigo de luxo em bares e restaurantes da cidade

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 5 jun 2017, 13h56 - Publicado em 15 jul 2013, 21h47

Se existe um clássico inegável de bar, ele é a pinga. Não à toa, no ano passado, a cachaça ganhou o título de patrimônio histórico cultural do Rio de Janeiro. Mas não se trata apenas de tradição. A qualidade da produção artesanal e o profissionalismo no segmento estão fazendo com que o produto fluminense ganhe cada vez mais reconhecimento, inclusive internacional. Produzida em Carmo, na Região Serrana, a Cachaça da Quinta, por exemplo, encontrada na Academia da Cachaça a 11,90 reais a dose e 52 a garrafa conquistou no mês passado o primeiro lugar no Concurso Mundial de Bruxelas, um dos mais importantes do gênero, concorrendo com outros 800 destilados do mundo todo. Antes restritos às cachaçarias, rótulos premium da branquinha, que chegam a custar mais do que champanhe, são destaque no cardápio de bares e restaurantes da cidade. Saiba quais são eles, que valem cada gota, e experimente.

Aprazível. Ao todo, são mais de 150 rótulos das melhores aguardentes de todo canto do Brasil. A carta elaborada pelo cachacier da casa, uma espécie de sommelier de cachaça, traz raridades como a mineira Santa Cana (R$ 150,00 a dose e R$ 1500,00 a garrafa), edição única e limitada destilada e envelhecida em barris de carvalho que ficaram soterrados durante 30 anos, a fluminense Magnífica (Reserva Soleira, edição limitada), envelhecida por três anos com técnica exclusiva que envolve passar por 120 barris de carvalho diferentes (R$ 26,00 a dose e R$ 270,00 a garrafa) e a mineira Dona Beja Sarau, com fermentação à base de fubá de milho e envelhecida em carvalho por 12 anos (R$ 90,00 a dose e 1035,00 a garrafa). Rua Aprazível, 62, Santa Teresa, tel. 2508-9174 e 2507-7334.

Málaga. De um lado, o Museu de Arte do Rio. Do outro, a Candelária, o CCBB, a Casa França Brasil e Centro Cultural dos Correios. Na carta de bebidas, branquinhas de estirpe que primam pela tradição e qualidade. Destaque para as mineiras que figuram no rol das mais caras produzidas na cidade de Salinas, a Indaiazinha (R$ 19,00 a dose) e a Anísio Santiago (R$ 27,00 a dose), a antiga Havana, envelhecida por 72 meses no bálsamo e conhecida como ?A Lenda? por ser uma das melhores do mundo. Experimente também a catarinense Armazém Vieira (R$ 24,00 a dose). Rua Miguel Couto, 121, Centro, tel. 2253-0862 e 2233-3515.

Giuseppe Grill Leblon. Além da adega, a casa oferece uma carta de cachaças selecionadas a dedo pelo expert Paulo Magulas, presidente da Academia Brasileira da Cachaça. São cerca de 80 rótulos, incluindo a Espírito de Minas (R$ 16,00 a dose), a Lua Cheia (R$ 19,00), a Boa Vista século 18 (R$ 32,00) e aguardentes portuguesas como a Adega Velha (R$ 49,00). Avenida Bartolomeu Mitre 370, Leblon, tel. 2249-3055.

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Divulgação / Aprazível
Divulgação / Aprazível ()

Mineiríssimo. Fazendo valer a tradição do restaurante, cachaças mineiras como a Anísio Santiago, que custa 29,90 a dose e 263,90 reais a garrafa, são a aposta da casa, que oferece ainda a saborosa Indaiazinha (R$ 19,90 a dose e R$ 125,90 a garrafa). Outras como Canarinha, MC Boa Vista e Barra Velha custam 99,90 reais cada garrafa e as doses variam entre 12,90 e 14,90. Estrada dos Bandeirantes 23483, Vargem Grande, tel. 3489-4270.

Otto.Grande admirador da caninha, o restaurateur Otto Grunewald montou um Clube da Cachaça ao qual qualquer cliente pode se associar, com mais de 70 rótulos premium para degustação. Entre os mais pedidos estão o Vale Verde (R$ 7,00 a dose e R$ 84,00 a garrafa) e a Canarinha com 36 meses com 44% de álcool (R$ 12,50 a dose e R$ 90,00 a garrafa). Rua Uruguai, 380, Tijuca, tel. 2268-1579.

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Galeteria Sat?s. Além do galeto tostado à perfeição, os donos Sérgio e Elaine, ambos filiados à Confraria da Cachaça, oferecem carta de aguardente com mais de 150 opções. Entre elas, rótulos de luxo como Anísio Santiago, que sai a 35 reais a dose, Germana Heritage 10 anos (R$ 45,00 a dose) e Havana (R$ 80,00 a dose). Rua Barata Ribeiro, 7, loja D, Copacabana, tel. 2275-6197.

Baretto-Londra. Entre as mais de 20 opções servidas em dose no bar do Hotel Fasano, destaque para a Fazenda Soledade Ipê (R$ 22,00), de Nova Friburgo, para a mineira artesanal Montanhesa Premium (R$ 22,00), para a fluminense Santa Rosa (R$ 24,00), única do Brasil produzida em alambique de cobre, isenta de resíduos, e tem ainda a boa e velha Anísio Santiago (R$ 48,00) e a especialíssima Rochinha 12 anos (R$ 70,00), envelhecida em barris de carvalho francês.

Meza Bar. As premiadas Reserva do Nosco, do vale do Café fluminense, Maria Izabel, de Paraty, e a mineira Vale Verde podem ser degustadas por preços que vão de 8 a 11 reais a dose. Rua Capitão Salomão, 69, Humaitá, tel. 3239-1951.

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