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Cabelo de Eike Batista, agora careca, custou mais de R$ 25 mil

A cabeleira marrom foi feita com implantes de fio na clínica Tricosalus, em São Paulo

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 jan 2017, 20h27 - Publicado em 30 jan 2017, 20h23

Nem o longo e esbelto cabelo do ex-magnata Eike Batista sobreviveu a Lava Jato. Preso nesta segunda (30), no Rio, o empresário precisou passar pelo procedimento padrão comum a todo detento: raspar os cabelos. No início da tarde, Eike deixou o Ary Franco com os cabelos já cortados e também vestindo o uniforme de presidiário, a caminho do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. A cabeleira marrom, feita com implantes de fio da clínica Tricosalus, em São Paulo, deu lugar a uma bela careca brilhosa. Eike começou a realizar o procedimento, que custa de R$ 25 mil a R$ 75 mil, em 2010.

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eikebatista.jpeg (Redação Veja rio)

Lava Jato

Eike, proprietário do grupo EBX, é suspeito de lavagem de dinheiro em um esquema de corrupção que também atinge o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que está preso.

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Eike e o executivo Flávio Godinho, seu braço direito no grupo EBX e vice-presidente do Flamengo, são acusados de terem pago US$ 16,5 milhões a Cabral em troca de benefícios em obras e negócios do grupo, usando uma conta fora do país. Os três também são suspeitos de terem obstruído as investigações.

Na quinta-feira (26), a Polícia Federal tentou deter o empresário em sua casa, no Rio de Janeiro, mas ele não estava lá. Os advogados informaram que Eike havia viajado a trabalho para Nova York e que voltaria ao Brasil para se entregar. A Polícia Federal o considerou foragido e pediu a inclusão de seu nome na lista de procurados da Interpol, a polícia internacional.

Eike, 60 anos, foi considerado o homem mais rico do Brasil e, em 2012, o sétimo mais rico do mundo pela revista Forbes, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões. As empresas do grupo EBX atuam na área de mineração, petróleo, gás, logística, energia e indústria naval. Em 2013, entretanto, os negócios entraram em crise e Eike começou a deixar o controle de suas companhias e vender seu patrimônio.

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O nome de Eike Batista apareceu na semana passada no âmbito da Operação Eficiência, um desdobramento da Operação Calicute, que foi a primeira fase da Lava Jato no Rio de Janeiro, sobre propinas pagas por grandes empreiteiras a partidos e políticos para obter contratos da Petrobras.

 

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