Revolta no Jockey
Desde o início do mês, quando os sócios do Jockey receberam o boleto com a taxa de manutenção de agosto, não se fala em outra coisa no clube. Por causa do aumento de 117 reais (passou de 277,63 reais para 394,39 reais), o presidente Carlos Eduardo Palermo, há um ano e meio no cargo, está enfrentando a primeira crise de sua gestão. Sobre a polêmica, ele conversou com a coluna:
Como justifica esse aumento? As três unidades do clube precisam de reparos. Chegamos a fazer parcerias privadas, mas ainda assim as obras necessárias estão estimadas em 17 milhões de reais. O aumento, inclusive, foi aprovado pelo conselho.
Por que a revolta dos sócios, então? Você sabe como é esse negócio de política. Tem gente que está nessa briga, mas na verdade quer o meu lugar nas próximas eleições. É muito barulho para pouco dinheiro. Acho que é uma tentativa de desestabilização.
Há algum risco de que esse dinheiro venha a ser investido em corrida de cavalos, que se tornou uma atividade deficitária? Não. Já criei até uma conta para depositar o dinheiro, equivalente a um terço da taxa, e ele será usado apenas na melhoria da estrutura.
Quando o senhor saiu da presidência da Hípica, no fim de 2011, deixou uma dívida de 14 milhões de reais de IPTU. Esse fato pode ter contribuído para a desconfiança dos sócios? A lei que isentava as instituições recreativas de pagarem esse imposto foi extinta, e então isso virou um problema generalizado nos clubes do Rio.
Nem de biquíni ela emplacou
Fiorella Mattheis bem que se esforçou. No elenco de Vai que Cola, sitcom de humor do Multishow, a atriz inventou uma língua própria, baseada nos seus conhecimentos de alemão. De quebra, ainda desfila o tempo todo com roupas de banho na frente das câmeras. Mesmo com biquínis minúsculos, sua personagem, uma trambiqueira que se finge de turista ingênua, não emplacou. Em vez de engraçado, o resultado chega a ser constrangedor de fato, é quase impossível decifrar o que ela diz em cena. “Não dá para agradar a gregos e troianos”, diz Fiorella. Será que pelo menos os alemães estão entendendo algo?
“Quando eu chegava de táxi em casa, o presidente da Gol me ligou pedindo desculpas. Aí, eu pensei: e se eu não fosse uma pessoa conhecida? Receberia essa ligação?”
Deborah Colker, depois de ser constrangida por comissários da empresa no avião em que viajava com o neto, portador de uma doença de pele
Bloqueio invencível
Foi só o fotógrafo sacar a câmera e registrar as primeiras imagens do jogo entre as equipes de vôlei do Minas Clube e do Flamengo para que os seguranças da atleta Sasha Meneghel, 15 anos, se aproximassem. Com a justificativa de que Sasha tinha um contrato de exclusividade com o clube carioca, eles pediram que Gladyston Rodrigues, do jornal Estado de Minas, apagasse as fotos. Diante da negativa, a confusão se armou. O fotógrafo afirma que foi agredido. Procurada por VEJA RIO, a assessoria de Xuxa não quis comentar o assunto envolvendo a filha dela. O departamento de comunicação do Flamengo esclareceu que o vínculo da jogadora é apenas federativo. “Ela não tem nenhum tipo de contrato de imagem com o clube”, explicou o assessor Felipe Bruno.
O jantar que vale um salário
Se comer no Rio já está caro, imagine quando o cardápio servido é preparado por um chef que trabalha no terceiro melhor restaurante do mundo. Por 590 reais, quase um salário mínimo, 32 comensais vão conhecer neste sábado (24), no Pobre Juan da Barra da Tijuca, as habilidades culinárias do japonês Yoji Tokuyoshi. O cozinheiro é o braço-direito de Massimo Bottura, responsável pela Osteria Francescana, em Modena, na Itália. O preço, no entanto, não impediu que as vagas se esgotassem com antecedência. Entre os abastados gourmets que reservaram um lugar à mesa para saborear receitas com escargot e kobe beef está o casal Floriano Peixoto e Christine Fernandes. “Será uma chance de os cariocas provarem uma boa comida”, esnoba Tokuyoshi.