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Ajuda para sair do enrosco

Já há 120 000 cariocas no Waze, aplicativo de trânsito em que os próprios usuários indicam o bom caminho

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 5 jun 2017, 13h59 - Publicado em 5 jun 2013, 15h21
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Criado em Israel em 2009, o Waze, eleito pela Apple o aplicativo do ano em 2012, vem se tornando uma mão na roda para o carioca que tenta, principalmente na hora do rush, fugir do trânsito. Disponível para iPhone e smartphones com sistema Android, o carro em forma de balão de HQ, em fundo azul-claro, que de brinquedinho não tem nada, indica as melhores rotas para evitar congestionamentos, alerta sobre acidentes e mostra com precisão cirúrgica onde há buracos na pista, colocando na palma da mão informações em tempo real, graças a uma vasta rede colaborativa de usuários.

Hoje, quem vive na região metropolitana do Rio leva em média 44 minutos na ida de casa para o trabalho e na volta muitas vezes gasta ainda mais tempo. É claro que o Waze (mistura das palavras ways e maze, respectivamente “caminhos” e “labirinto” em inglês) não faz milagres. Que ninguém pense que usando o app cortará a duração do trajeto pela metade. Mas é certo que vai se estressar bem menos ao volante. Mais que uma espécie de GPS mandando seguir em frente, virar à esquerda ou à direita, a nova tecnologia avança por informar a velocidade do trânsito em cada via, além de adicionar ao serviço de satélite dicas e informações geradas pelos próprios usuários, os “wazers”.

O aplicativo, gratuito e leve (ocupa pouco espaço de memória), mas que consome muita bateria, está sendo usado por quase 3 milhões de motoristas no país ? no Rio, já são 120?000. “A única maneira de enfrentarmos os problemas do trânsito é trabalharmos em equipe, conectados”, afirma Noam Bardin, CEO da empresa.

Condutores proativos ganham mimos e costumam até receber avisos sobre, por exemplo, um desconto-relâmpago no preço do combustível num posto próximo. Integrado ao Facebook, Twitter e Foursquare, o Waze possibilita o contato direto entre os participantes. É uma funcionalidade que já se provou útil para o publicitário Rodrigo Carraresi. Morador do Itanhangá, ele seguia em direção ao escritório, na Gávea, quando percebeu lentidão ao longe. Conectou o aplicativo e soube de um incêndio que provocava retenções. Mudou de planos na hora e pegou ruas alternativas. “Nem o rádio tinha dado notícia sobre o fogo” ele conta. VEJA RIO conversou com Uri Levine, um dos cofundadores do app. “Nossa intenção é colaborar com as autoridades locais”, disse. Ele afirma que televisões de muitas cidades dos Estados Unidos já se valem do aplicativo. O sucesso entre os usuários cariocas é um indício de que possíveis parcerias com emissoras de TV ou mesmo com órgãos da prefeitura teriam tudo para dar certo.

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