Com verba cortada pelo governo, Pedro II não tem como pagar terceirizados
Bloqueio de 11.298 milhões de reais pelo MEC impede colégio de honrar pagamentos de 240 trabalhadores, além de bolsistas
Assim como universidades federais afetadas pelo corte do Ministério da Educação, o Colégio Pedro II também teve sente os efeitos da falta de verba em seu orçamento. Na última quinta (1º), o CP II teve 11.298 milhões bloqueados, o que levou a instituição a um déficit de 6 milhões de reais e à impossibilidade de realizar pagamentos. As empresas terceirizadas que prestam serviços ao colégio não poderão receber o salário que seria pago neste mês. Beneficiários de bolsas também ficarão sem os auxílios.
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Segundo o pró-reitor de Administração do colégio, Ronaldo Freitas Figueiredo, 240 trabalhadores terceirizados do colégio estão com os salários que seriam pagos em dezembro e o 13º ameaçados. Isso porque o Ministério da Economia zerou o limite de pagamentos das despesas discricionárias do MEC previsto para o mês de dezembro. Com a medida, as universidades e institutos federais não receberão repasses financeiros. Sem condições de cumprir os contratos com os trabalhadores terceirizados, merendeiras, porteiros, vigilantes, equipe de manutenção, limpeza e segurança, entre outros profissionais, podem ser prejudicados. O corte também afeta bolsas de ensino, de pesquisa e, de extensão; auxílios estudantis; serviços de limpeza e vigilância; concessionárias de fornecimento de água, gás e energia.
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Dos mais de 11 milhões bloqueados, 1,7 milhão de reais correspondem à assistência estudantil. O corte atingiu as despesas previamente contratadas, impedindo o CPII de honrar contratos e aquisições já realizadas. Os prazos dos pagamentos das ações de assistência estudantil tampouco puderam ser cumpridos. A Reitoria e as Pro Reitorias afirmam em nota que trabalham no sentido de reverter a situação. O Pedro II tem quatorze unidades e mais de treze mil estudantes.