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Verão da inflação

Com a chegada da estação, preços de serviços e produtos na praia ficam mais altos e variam até 100% entre um ponto e outro

Por Thaís Meinicke
Atualizado em 5 dez 2016, 15h13 - Publicado em 9 jan 2013, 15h24

O início do verão, somado ao período de férias e à alta temporada de turismo, é responsável por aumentar o número de banhistas no litoral carioca. Nessa época, quem está acostumado a frequentar as praias do Rio percebe que, junto com as temperaturas da cidade, também sobem os preços dos produtos e serviços oferecidos nas areias. Os comerciantes, estimulados pela chamada “lei da oferta e da procura”, chegam a dobrar o valor cobrado para aproveitar a alta temporada carioca.

Se o preço para alugar uma barraca ou comprar um biscoito Globo já é alto durante o resto do ano, no verão eles disparam. Além disso, os números variam muito de uma praia para a outra. Dependendo do público e do movimento de cada uma delas, a diferença pode chegar a 100%. Enquanto na Barra da Tijuca, na altura do posto 3, o aluguel de um guarda-sol sai a R$ 5, nas praias de Ipanema e Leblon são cobrados R$ 10 pelo mesmo item.

Os preços também podem variar de um trecho a outro na mesma praia: no posto 7 da Barra da Tijuca uma lata cerveja sai a R$ 4, já no posto 3, ela é vendida por R$ 5, um real mais cara. Dos produtos mais comercializados nas praias, o tradicional mate de galão é o único que possui um valor uniforme, saindo a R$ 4 em todos os locais analisados pela VEJA RIO.

Outro fator de variação dos preços é o dia da semana. Pelo aluguel de guarda-sol e cadeira de praia na Barraca do Cassio, localizada no posto 4 de Copacabana, por exemplo, são cobrados R$ 7 e R$ 6, respectivamente. Mas, em uma terça-feira pela manhã, quando há menos movimento, é possível pagar R$ 5 em cada um deles.

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Saídas para gastar menos

A Orla Rio, responsável pela administração dos quiosques das praias cariocas, afirma que não exerce influência sobre os preços estipulados pelos comerciantes do calçadão e da areia. A decisão pelos valores cobrados cabe a cada um deles e não há fixação de preços. Com isso, ganhar a simpatia dos barraqueiros da areia, mostrando-se um cliente fiel, pode ser uma boa opção para economizar ao passar um dia na praia. Na orla do Rio, é comum que os comerciantes ofereçam descontos a clientes conhecidos ou grupos que consomem em grande quantidade na mesma barraca.

Outra alternativa é levar alguns itens de casa. Consumindo sua própria água e biscoitos, é possível reduzir consideravelmente os gastos com os ambulantes. Ao deixar de comprar um coco e um biscoito Globo na praia de Ipanema, por exemplo, é possível poupar R$ 9.

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A tabela abaixo mostra uma comparação dos preços de alguns dos produtos mais consumidos em cinco praias cariocas. Confira:

guarda-sol cadeira coco cerveja mate de galão biscoito Globo Leme – posto 1

R$ 6 R$ 5 R$ 3 R$ 4 R$ 4 R$ 4 Copacabana – posto 4 R$ 7 R$ 6 R$ 5 R$ 4 R$ 4 R$ 3 Ipanema – posto 9 R$ 10 R$ 5 R$ 5 R$ 5 R$ 4 R$ 4 Leblon – posto 12 R$ 10 R$ 5 R$ 5 R$ 5 R$ 4 R$ 4 Barra da Tijuca – posto 3 R$ 5 R$ 5 R$ 5 R$ 5 R$ 4 R$ 4

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