O Centro de Produção da Universidade estadual do Rio de Janeiro (Cepuerj) anulou a prova do programa de Serviço Social da Residência Saúde Uerj 2025, realizada no último domingo (13), em virtude da repercussão de um episódio de racismo praticado por um dos fiscais contra candidatas. De acordo com Gabriela Galdino, o fiscal pediu que ela e outras jovens prendessem os cabelos por ser “muito volumoso, que dava para esconder um celular ou garrafa d’água dentro”.
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“Isso é completamente inaceitável. Fizemos a prova completamente desestabilizadas após sofrer uma violência”, disse a jovem, segundo o portal Tempo Real. A prova acabou anulada nesta terça (15) por ferir “diretamente a isonomia do processo de seleção em uma das salas”. O novo exame foi marcado para o dia 8 de dezembro.
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Ainda segundo o portal, a vereadora Thaís Ferreira (PSOL) enviou um ofício à Coordenação do Programa de Residência em Serviço Social da Uerj cobrando respostas sobre quais as providências concretas e legais que a instituição tomou, além da anulação. “Foi um ato de preconceito racial, que não pode ser tolerado em nenhuma circunstância. É fundamental que a universidade adote medidas firmes e coerentes com sua missão para enfrentar e implementar estratégias para que fatos como este não se repitam”, afirmou a parlamentar. A Uerj ainda não se pronunciou.