Turista morta na Zona Oeste: motoristas alertavam sobre perigo na região

Vítima estava no carro de aplicativo à noite com amiga para ir do Recreio à Gávea

Por Redação
30 dez 2024, 14h55
Crime: a baiana Diely da Silva estava no Rio para o Ano Novo com amigas
Crime: a baiana Diely da Silva estava no Rio para o Ano Novo com amigas (Internet/Reprodução)
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São mais comuns a cada dia no Rio casos como o da turista baiana Diely da Silva, de 34 anos, assassinada na noite de sábado (28) por bandidos ligados ao tráfico de drogas. Ela estava dentro de um Uber que errou o trajeto e entrou por engano na Comunidade do Fontela, em Vargem Pequena, no Recreio dos Bandeirantes. O local é visado e está no radar de diversos motoristas, que vinham fazendo alerta pela internet dos perigos na estrada Benvindo de Novaes, de onde saem as ruas que desembocam na região dominada pelo Comando Vermelho.

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O perfil “Uberdoraro”, no Instagram, postou poucos dias antes do incidente um vídeo gravado de dentro do carro, explicando como passar em segurança pela região. “Se ninguém te avisou, fique sabendo agora”, alerta o motorista. Ele avisa que, depois da segunda ponte, começa a comunidade, e que não se deve entrar em nenhuma das ruas perpendiculares.

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Alerta: motorista com perfil na rede social fez vídeo dias antes do crime (Instagram/Reprodução)
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A morte da turista ocorreu de noite, quando a escuridão é grande no local. O motorista, Anderson Pinheiro, de 34 anos, também atingido, foi levado para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, e recebeu alta no domingo (29). Diely morreu a caminho do hospital, socorrida por bombeiros do Quartel do Recreio dos Bandeirantes. A amiga que estava a seu lado no veículo não foi atingida. A vítima morava no interior de São Paulo e tinha chegado ao Rio no sábado amigas para aproveitar o ano novo na cidade. À noite, elas se dividiram em dois carros de aplicativo para ir para a Gávea, na Zona Sul.

O motorista alegou não ter visto nenhuma abordagem, apenas os disparos. Ele também não soube dizer de onde atiraram. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga as circunstâncias do homicídio.

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