O que se sabe sobre caso de turista mineiro que sumiu após show da Madonna
Bráulio Alex Rosa é de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, e toma remédios controlados; ele esteve no Hospital Miguel Couto e foi visto na rodoviária
Uma família de Minas Gerais procura por Bráulio Alex Rosa, de 35 anos, que está desaparecido desde que veio para o Rio, para ir ao show da Madonna, na Praia de Copacabana. Os parentes contam que o último contato foi no dia 3 de maio, véspera da apresebtação, às 17h. Bráulio é natural do município de Pedro Leopoldo e toma remédios controlados. A investigação está em andamento na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). Agentes realizam diligências para localizá-lo.
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Sem que a família soubesse, Bráulio conseguiu pegar um ônibus rumo ao Rio para ver o show. Por um aplicativo de mensagem, ele enviou uma foto do coletivo e avisou um dos irmãos que tinha chegado ao Rio na sexta retrasada (3). O mineiro também compartilhou com ele sua localização em tempo real. A última marcação do mapa mostra que Bráulio estava na Avenida Brasil, em Juiz de Fora, ainda a caminho do Rio.
A família entrou em contato com parentes que moram no Rio e passaram a ajudar nas buscas. Eles descobriram que Bráulio foi levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar na última quinta (9), socorrido pelo Corpo de Bombeiros. “Uma funcionária nos disse que ele ficou lá de 8h da manhã até por volta de 12h, e depois foi liberado. Ele teria sido encontrado pelos bombeiros dentro do Rio Maracanã, na Tijuca”, disse uma prima de Braulio ao jornal Extra. Ainda segundo os relatos da família, a funcionária teria contado que, no hospital, Bráulio disse ter sido assaltado e por isso não tinha mais documentos e nem celular. Ele não especificou se caiu ou se foi jogado no rio. Mas informou que tinha transtorno de bipolaridade e que era de Minas Gerais.
“Mesmo assim, em poucas horas eles liberaram ele, essa foi a última informação oficial que conseguimos. Depois disso só alguns relatos de pessoas que disseram ter visto ele ao redor da rodoviária, todo sujo e confuso, pedindo para pegar um ônibus para Minas Gerais. Ele ainda teria dormido na noite do dia 10 em frente à rodoviária, mas fomos lá e não o encontramos nos dias seguintes”, completou a prima de Bráulio.
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A família registrou boletim de ocorrência online no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. No registro, o descrevem como um homem branco, com estatura entre 1,70 e 1,80m de altura, com uma cicatriz de queimadura na panturrilha direita e tatuagens de um lobo no antebraço direito e o desenho de um olho no ombro direito.