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…para Regina Duarte

Afastada do palco há sete anos, desde que encenou o monólogo Coração Bazar, a atriz está de volta com a farsa sertaneja Raimunda, Raimunda, de Francisco Pereira da Silva (1918-1985). Dividida em dois atos, a peça reúne os textos Ramanda e Rudá e Raimunda Pinto. Regina Duarte dirige e estrela a produção, à frente de […]

Por Carlos Henrique Braz
Atualizado em 5 dez 2016, 15h31 - Publicado em 27 jun 2012, 17h40
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  • Afastada do palco há sete anos, desde que encenou o monólogo Coração Bazar, a atriz está de volta com a farsa sertaneja Raimunda, Raimunda, de Francisco Pereira da Silva (1918-1985). Dividida em dois atos, a peça reúne os textos Ramanda e Rudá e Raimunda Pinto. Regina Duarte dirige e estrela a produção, à frente de outros oito atores. A estreia está prevista para quinta (28), no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil.

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    Por que tanto tempo longe do teatro?

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    Porque há muitas dificuldades para a montagem de um espetáculo. Também demorou a aparecer um texto pelo qual eu me apaixonasse. Quando encontrei a peça, em 2009, levou quase dois anos para eu conseguir comprar os direitos com a família do autor. Depois dessa etapa, inscrevemos o projeto do espetáculo na lei de incentivo para poder captar a verba da produção. Logo que a proposta foi aprovada, no começo do ano passado, fui escalada para fazer a Clô Hayalla no remake da novela O Astro. Depois de o meu produtor, Hermes Frederico, confirmar que o edital para captação de recursos poderia aguardar dez meses sem perder a validade, adiei o projeto. Mas, como tudo acontece em seu tempo, a peça, por coincidência, tem uma abordagem ecológica que tem a ver com os debates da Rio+20. Na trama de Ramanda e Rudá o autor joga uma das protagonistas em um futuro remoto, com o meio ambiente devastado.

    Como é acumular a direção com o papel da protagonista nesse retorno?

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    Está sendo uma experiência fascinante e interessantíssima, mas não pretendo repetir. Só volto a dirigir se não estiver no elenco. É muito complicado. No espetáculo temos 22 cenas, 48 figurinos e nove atores que representam dezenove personagens. Minha primeira direção foi a de um monólogo, Cafundó ? Onde o Vento Faz a Curva, do ator Amauri Tangará, no fim dos anos 70. De um trabalho para o outro, bote léguas de distância aí, como diria a Viúva Porcina.

    Há semelhanças entre o novo papel e a Porcina, sua personagem na novela Roque Santeiro (1985)? Com certeza. Eu vejo a Porcina em tudo o que faço. É uma daquelas personagens tão grandiosas que abrangem uma infinidade de facetas humanas. Ela já estava presente na Raquel Acioli, da novela Vale Tudo (1988), e também na Maria do Carmo, de Rainha da Sucata (1990). Até a Clô Hayalla tinha momentos de Porcina em O Astro.

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