Três crianças se perdem a cada dia nas praias da Zona Sul
Antes do início do verão, número de casos em 2023 já ultrapasso total de ocorrências de 2022; bombeiros recomendam uso de pulseiras com telefone de contato
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Um levantamento do Corpo de Bombeiros apontou que mais de três mil crianças perdidas foram resgatadas pela corporação nas praias do estado do Rio de Janeiro desde o início deste ano. Antes do início oficial do verão, o número de casos em 2023 já ultrapassou o total de ocorrências de 2022, que chegaram a 2.875. Até o momento, a maior parte dos registros aconteceu na orla da Zona Sul da cidade do Rio.
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Segundo o Corpo de Bombeiros, o recorde de crianças perdidas é do Grupamento Marítimo de Copacabana (3ª GMar), que atende praias como Copacabana, Arpoador, Ipanema, Leblon, Leme e São Conrado, com 1.429 ocorrências. Em seguida, está o Piscinão de Ramos, na Zona Norte, onde o número de ações do Destacamento de Bombeiro Militar (DBM 2/M) já chegou a 644. Na sequência vem o Recreio dos Bandeirantes, com 304 resgates do DBM 3/M.
“Nossos bombeiros estão sempre a postos e equipados com o que há de mais moderno para garantir a segurança das famílias, dentro e fora d’água. Mas, a verdade é que todo cuidado é pouco com os pequenos na praia. Um descuido pode resultar em uma grande tragédia”, diz o secretário estadual de Defesa Civil e comandante-geral da corporação, coronel Leandro Monteiro.
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Os guarda-vidas que atuam no mar e na areia das praias fluminenses orientam pais e responsáveis a identificarem os menores de idade com pulseiras com um número de telefone para contato. Os militares destacam ainda que manter contato visual constante, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e ficar a uma distância de até um braço das crianças no mar também são recomendações para evitar desencontros e afogamentos.