Toneladas de gigogas são retiradas das praias da Barra da Tijuca

Agentes da Comlurb removeram das areias mais de 250 toneladas das plantas aquáticas, que se proliferam em ambientes com poluição

Por Redação VEJA RIO SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 10 jan 2023, 14h36 - Publicado em 10 jan 2023, 14h34

Foto mostra escavadeira retirando plantas aquáticas — Gigogas removidas: plantas continuam a chegar à orla (./Prefeitura do Rio de Janeiro)

Um novo balanço sobre a remoção de gigogas nas praias da Barra da Tijuca foi divulgado pela Comlurb. Da última sexta (6) até esta segunda (9), os agentes já retiraram 260 toneladas da planta aquática.

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Foram necessários 70 garis, com apoio de duas pás carregadeiras, quatro tratores de praia, cinco caminhões basculantes, um compactador e um trator esteira para realizar o serviço, que ainda continua nesta terça (10). A Comlurb reforça que remove somente as gigogas que chegam às areias, não tendo atribuição de limpeza na lagoa.

Tudo começou qundo uma eco-barreira situada na Lagoa da Tijuca, na altura do Itanhangá, foi rompida e permitiu a passagem de detritos, incluindo as plantas. A barreira foi consertada no sábado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), mas resíduos continuaram a chegar às praias.

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Nativas do sistema lagunar, as gigogas são plantas que atuam na despoluição das águas, uma vez que filtram e absorvem nutrientes do esgoto que é despejado no ambiente aquático. A multiplicação desordenada da espécie é um indício de aumento da poluição nas águas da região.