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TCU vai apurar suposto desvio de dinheiro na organização do ‘Janjapalooza’

Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza aconteceu na Praça Mauá na semana passada, em meio ao G20 Social, evento paralelo à Cúpula do G20

Por Da Redação
Atualizado em 19 nov 2024, 15h18 - Publicado em 19 nov 2024, 15h18
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Janja: envolvimento da primeira dama no festival gerou apelido inspirado no Lollapalooza, que acontece em São Paulo. (Ricardo Stuckert/Presidência da República/Divulgação)
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O TCU (Tribunal de Contas da União) abriu nesta segunda (18) um procedimento para investigar suposto uso irregular de dinheiro público no festival de música Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza. Apelidado de “Janjapalooza”, em referência ao envolvimento da primeira-dama, Janja da Silva, na organização, e por causa do Lollapalooza, que acontece todo ano em São Paulo, aconteceu na semana passada em meio ao G20 Social, evento paralelo à Cúpula do G20, na Praça Mauá, no Rio.

+ O que é a Aliança Global contra a Fome, prioridade do Brasil no G20

O TCU atendeu pedido do deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS), que apontou “malversação de recursos públicos” e suposto superfaturamento. “A utilização de recursos públicos para a realização de shows em meio à crise econômica que assola o país viola os princípios norteadores da administração pública, em especial da moralidade pública”, diz um trecho do documento que pede investigação, segundo reportagem do UOL. Sanderson também cita os valores de patrocínio pagos por empresas estatais. O documento afirma que R$ 33,5 milhões foram pagos pela Itaipu Binacional e a Petrobras ao festival. Banco do Brasil, BNDES, Caixa também transferiram valores para o evento, organizado pelo Ministério da Cultura, que ainda não se manifestou sobre a investigação, assim como Janja.

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Gratuito e aberto ao público, o Aliança Global Festival Contra Fome e a Pobreza reuniu mais de 30 atrações nacionais, entre quinta e sábado da semana passada. Nomes como Seu Jorge, Maria Rita, Zeca Pagodinho, Fafá de Belém, Daniela Mercury, Alceu Valença e Ney Matogrosso fizeram parte do line up. Os artistas contratados para o evento ganharam um “cachê simbólico” de R$ 30 mil para se apresentar no evento, em prol do combate à fome.

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