Táxis no Rio: como funciona a prorrogação da vida útil dos amarelinhos
Vistoria anual substituirá troca de veículos com mais de dez anos de fabricação; cerca de 14% dos 33 mil veículos em circulação na cidade têm esse tempo de vida
A frota de táxis do Rio teve a vida útil prorrogada. Um projeto de lei da vereadora Vera Lins (Progressista), sancionado pelo prefeito Eduardo Paes nesta quinta (22), permite que os proprietários não precisem mais trocar os veículos com mais de dez anos de fabricação por outros mais novos. Segundo a nova lei, os amarelinhos que chegarem a esta idade terão submetidos apenas a uma vistoria anual presencial, com a finalidade de verificar os ítens de segurança, além da conservação e estado do veículo com base nas normas estabelecidas pelos órgãos competentes.
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“Não tenho dúvida de que a extinção da limitação da vida útil dos veículos vai proporcionar aos profissionais maior flexibilidade para gerenciar seus ativos. Vale lembrar que a segurança no transporte por táxi não é exclusivamente determinada pela idade do veículo, pois com os avanços tecnológicos e a melhoria nas práticas de manutenção, muitos ainda permanecem em excelente estado operacional“, diz Vera Lins, acrescentando que a categoria continua enfrentando problemas financeiros causados pela pandemia.
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Cerca de 14% dos 33 mil táxis em circulação na cidade perto de atingir esse tempo de fabricação – um total de 4.800 veículos. Desde 2013, as regras sobre a vida útil de veículos usados como táxi do Rio sofrem alterações. Onze anos atrás, na primeira gestão de Eduardo Paes, ela era de seis anos; depois, na gestão de Marcelo Crivella, passou para oito anos. Em 2023, no pós-pandemia, os prazos foram estendidos e, por conta da crise desencadeada pela pandemia, a Secretaria municipal de Transportes permitiu que carros fabricados entre 2010 e 2013 ingressassem no Serviço de Transporte Individual de Passageiros em Veículos de Aluguel a Taxímetro.