Chegou ao fim nesta sexta (30) a série de sabatinas com os candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro, ação promovida pela 6ª edição do Movimento Rio em Frente, realizada pela Fecomércio RJ em parceria com VEJA Rio, do canal SBT e dos jornais O Dia e Meia Hora.
No último dia de entrevistas, os eleitores puderam ouvir as propostas de governo dos candidatos Cyro Garcia (PSTU), Tarcísio Motta (PSOL) e Rodrigo Amorim (União Brasil), que foram sabatinados pela apresentadora Isabele Benito, âncora do SBT Rio, que esteve à frente dos debates durante toda a semana.
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Cyro Garcia do PSTU, de 69 anos, professor, historiador e ex-deputado federal, já concorreu à prefeitura do Rio em outras ocasiões e foi o primeiro entrevistado do dia. Ele afirmou ser a favor da legalização das drogas para combater o crime organizado. Segundo ele, o tema é assunto de saúde pública, e não de segurança. “Liberando, conseguimos atacar tanto o tráfico de drogas quanto o tráfico de armas, porque eles se retroalimentam. A partir do momento no qual as drogas forem legalizadas, haverá uma política diferente dessa falácia que é a guerra às drogas, que só mata pobre e preto”, reforçou.
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O segundo a subir ao palco do auditório na sede da Fecomércio na tarde desta sexta (30) foi Tarcísio Motta, de 49 anos, candidato pelo PSOL, professor e deputado federal e ex-vereador. Ele também já concorreu algumas outras vezes ao cargo. Ao ser questionado sobre o armamento da Guarda Municipal, Tarcísio foi categoricamente contra, diferentemente de alguns oponentes dele no pleito como Carol Sponza (Novo) e Alexandre Ramagem (PL). “Esse tipo de intervenção [com armamento] vai fazer com que mais tiroteios aconteçam, mais balas perdidas sejam achadas pelos corpos negros, que tombam todos os dias no território da nossa cidade. Além disso, os próprios guardas serão alvos de ações criminosas, porque vai ter gente querendo roubar as armas deles”, pontou Tarcísio.
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“A função da Guarda Municipal é ajudar no ordenamento do espaço público, informando às autoridades, como o prefeito e o subprefeitos, onde estão os principais problemas de infraestrutura e de organização do espaço urbano”, disparou.
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O último a participar da sabatina foi o deputado estadual Rodrigo Amorim, advogado, candidato do União Brasil, de 45 anos. Quando o assunto abordado foi educação, ele defendeu a criação da escola cívico-militar, modelo inspirado no padrão dos colégios militares do Exército, das polícias e Corpos de Bombeiros Militares. O candidato também pretende implementar escolas confessionais, essas com doutrinas religiosas. “Vamos transformar algumas unidades já no primeiro ano, uma parte delas em escolas cívico-militar e a outra parte em escola confessional, valorizando o patriotismo, a disciplina e a ordem”, adiantou.
Assista à sabatina completa:
A série de entrevistas com os candidatos à prefeitura do Rio aconteceu de segunda (26) a sexta (30), e contou com a participação de nove candidatos: Henrique Simonard (PCO), Marcelo Queiroz (Progressistas), Eduardo Paes (PSD), Carol Sponza (Novo), Alexandre Ramagem (PL), Juliete Pantoja (UP), Cyro Garcia (PSTU), Tarcísio Motta (PSOL) e Rodrigo Amorim (União Brasil). A cada um foi destinado o tempo de 50 minutos para defesa de propostas e respostas às perguntas de internautas que acompanhavam a transmissão ao vivo.
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