Tadeu Jungle lança livro com fotografias de canudinhos na praia
Histórias e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes
Comemorando trinta anos de uma carreira calcada na videoarte, no grafite e no cinema, e dono de barbicha e óculos que só fazem reforçar sua figura paulistana, Tadeu Jungle lança o livro Videofotopoesia sem, no entanto, deixar o Rio de fora: a divertida série de fotografias de canudinhos na praia foi um trabalho realizado na Barra da Tijuca. Numa delas, o artista brinca com as proporções de uma trave típica do futebol de areia. O tomo, da editora f10, faz parte da coleção Arte & Tecnologia, do Oi Futuro. Para quem ainda não ligou o nome à pessoa, Jungle se notabilizou, na década de 80, como diretor de TV, tendo também deixado os bastidores para apresentar programas, como o Fábrica do Som, na TV Cultura, ajudando a revelar bandas como Titãs e Ultraje a Rigor.
Nova chance aos mortais
Uma das vistas mais bonitas e concorridas da cidade está mais democrática neste verão: o terraço do Hotel Fasano, em Ipanema, agora receberá também não hóspedes (de quinta a domingo, às 21h30). Mas que ninguém pense que é só ir chegando. Para ter acesso ao bar da piscina será preciso reservar com antecedência, pois a cada noite apenas sessenta lugares estarão disponíveis para clientes de fora do hotel. Algo semelhante aconteceu ali há dois anos, mas no último verão acabou não rolando.
Irreverência, crítica e alegria
Não são escolas de elite, jamais venceram no Grupo Especial, mas agora mereceram um livro só para elas: As Primas Sapecas do Samba, de Anderson Baltar, Eugênio Leal e Vicente Dattoli (editora Nova Terra).Fala de Ilha, Caprichosos e São Clemente, unidas na publicação por causa de sua irreverência, crítica e alegria. Os desenhos da obra são de Leonardo Bora. Eis alguns.
Prêmio dos palcos
Em janeiro deste ano, a primeira edição do Prêmio Cesgranrio de Teatro mostrou-se um sucesso, com festa de gala no Copacabana Palace e artistas de gabarito, como Daniel Dantas, sendo contemplados. Na semana passada saiu a lista de indicados para o segundo ano. A festa será no dia 27 de janeiro e a premiação, das maiores do país, chegará a 300 000 reais.
Bolsas que vêm do lixo
Desempregadas desde que o aterro sanitário de Caxias foi desativado, em 2012, catadoras do Jardim Gramacho estão de volta à cadeia da reciclagem de lixo. Algumas acabam de ser capacitadas pelas empresárias Noemi Cardona e Petruska Canet, da grife Awana, produzindo bolsas de papel descartado por gráficas do estado. As peças são vendidas apenas na loja de multimarcas Q.Guai, em Ipanema. Confira, ao lado, algumas curiosidades.
› 1 tonelada: quantidadede papel utilizada até agora.
› 5 dias: quanto demora para uma bolsa ficar pronta.
› 15 mulheres: númerode pessoas recolocadasno mercado de trabalho com esse projeto.
› 30 minutos: tempo que se leva de carro, num dia sem trânsito, de Gramacho a Ipanema, justamenteo trajeto que cada bolsa faz.