Suspeito de envolvimento em morte de policial trocou milícia pelo tráfico

Carro usado em ação que levou ao assassinato de João Pedro Marquini estaria ligado a Rodney Lima de Freitas, o RD, considerado foragido da Justiça

Por Da Redação
1 abr 2025, 18h22
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Policial civil João Pedro Marquini: : policial chegou a ligar para um amigo pedindo reforço ao avistar carro atravessado na serra (Redes sociais/Reprodução)
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O carro usado para abordar o veículo dirigido pelo policial João Pedro Marquini, de 38 anos, morto na noite deste domingo (31), com cinco tiros, na Serra da Grota Funda, pode ser a chave para explicar as circunstâncias e os culpados pelo crime. O Tiggo 7 foi encontrado pela polícia abandonado próximo à comunidade Cesar Maia, em Vargem Grande, na Zona Oeste, de onde criminosos costumam partir para executar invasões em territórios rivais. No comando do grupo de bandidos, do Comando Vermelho (CV) que usa a comunidade como base está o traficante Rodney Lima de Freitas, o RD, considerado foragido da Justiça.

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Ex-integrante da milícia que age na Favela do Barbante, em Inhoaíba, em Campo Grande, RD trocou de lado e passou a integrar o tráfico. Ele figura como réu em dois processos de crimes de homicídio que tramitam no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Num despacho que decretou uma das prisões, o juízo da 2ª Vara Criminal revela que o bandido integra uma equipe de ataque do Comando Vermelho conhecida como “os crias” ou “equipe RD”. Segundo informações recebidas pela polícia, o grupo tem o objetivo de participar de invasões em territórios controlados pela milícia, na Zona Oeste, entre eles Guaratiba e Santa Cruz.

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João Pedro Marquini e a mulher, a juíza Tula Mello, dirigiam dois carros na Serra da Grota Funda, na noite de domingo (31), quando bandidos atravessaram um Tiggo 7 na pista da estrada. Lotado na Coordenadoria de Recursos Especiais, Marquini desceu do carro e foi executado com cinco tiros. A magistrada, que seguia um pouco mais atrás, num Outlander preto, que é blindado, percebeu a situação e engatou marcha a ré. Apesar disso, ao menos quatro disparos atingiram a lataria do veículo. Ela, no entanto, não ficou ferida. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital. Antes de ser baleado e morto, o policial chegou a ligar para um amigo pedindo reforço ao avistar carro atravessado na serra.

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