Suspeito de planejar ataque a show de Lady Gaga é solto ao pagar fiança

O delegado Felipe Curi, secretário de Polícia Civil, salientou que a operação salvou centenas de vidas

Por Da Redação
5 Maio 2025, 10h59
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Show de Lady Gaga: intenção de grupo desmobilizado pela Polícia Civil era atacar público LGBT+ (Alexandre Macieira/Riotur)
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Neste domingo (4), a Polícia Civil do Rio divulgou que um plano de ataque a bomba no show de Lady Gaga foi frustrado devido a uma rápida ação em diferentes estados brasileiros.

A informação chegou à Civitas (Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia em Apoio à Segurança Pública, da prefeitura do Rio) no dia 28 de abril, através do Disque Denúncia. Ao pesquisar o grupo de ódio no Discord, plataforma on-line muito utilizada pelos usuários para difusão de conteúdos criminosos, o órgão acionou a rede de segurança do Governo Federal, incluindo a Abin.

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Suspeito de ser um dos mentores do ataque, Luís Fabiano da Silva foi liberado da prisão após pagamento de fiança às autoridades policiais e passará por audiência de custódia. A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS).

O delegado Felipe Curi, secretário de Polícia Civil, salientou, em entrevista neste domingo (4), que a operação salvou centenas de vidas. “É terrorismo. Eles planejavam um ataque terrorista. Até por isso estamos divulgando somente hoje, para não criar alarde e espalhar pânico. Foi uma operação importante, que não interferiu no desenrolar do evento, mas impediu que um mal maior acontecesse”, explicou.

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Artefatos explosivos não foram apreendidos nas diligências, mas, segundo a Polícia Civil, era evidente a intenção de levar bombas ao show, principalmente para ataque a pessoas do público LGBTQIA+.

Luís Fabiano foi preso no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma de fogo. No Rio, um adolescente que participava do grupo no Discord foi apreendido por armazenar pornografia infantil.

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Os celulares e computadores apreendidos vão ajudar os agentes no desdobramento da ação, que nesta primeira etapa, teve um total de nove alvos, nos estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Além do preso e do adolescente detido, outras sete pessoas foram abordadas para cumprimento de mandados de busca e apreensão.

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