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Maravilha de cenário: crescem as filmagens para o streaming no Rio

Apenas nestes cinco primeiros meses do ano, 11 produções para o streaming tiveram gravações no Rio, segundo dados da Rio Film Commission

Por Da Redação
25 Maio 2022, 13h58

Após um momento de paralisação quase total, em 2020, por conta da pandemia, a produção audiovisual brasileira está em alta. E muito por conta do streaming, que teve um boom de consumo durante o isolamento social. Isso se refletiu num aumento na produção original nacional. Segundo reportagem do jornal O Globo, atualmente, os sete principais serviços de streaming presentes no Brasil trabalham no desenvolvimento de 89 filmes, séries e reality shows nacionais. O Rio está surfando nesta onda, como mostram dados da Rio Film Commission que revelam um aumento no número de filmagens na cidade. Em 2019, dez séries foram rodadas na cidade. No ano seguinte, o número caiu para duas. Em 2021, subiu para 19, e a tendência é aumentar em 2022: apenas nestes cinco primeiros meses do ano, 11 produções para o streaming tiveram gravações no Rio.

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“A produção do streaming é o que está sustentando a indústria”, disse ao jornal Jorge Furtado, diretor de longas-metragens como “O homem que copiava” (2003) e “Saneamento básico, o filme” (2007) e que acaba de lançar sua mais nova comédia diretamente numa plataforma. “Vai dar nada”, escrita por ele e por Guel Arraes, traz no elenco nomes como Katiuscia Canoro, Rafael Infante e Cauê Campos e é o primeiro filme original brasileiro do canal Paramount+. O diretor conta que tem sido muito mais difícil produzir para o cinema no Brasil, graças á ideia de que a cultura é uma inimiga. “Então, ela sobrevive não só com produções altamente independentes, quase de guerrilha, mas também com produções de grandes empresas de entretenimento que acreditam nela como indústria. A cultura é uma indústria poderosa de dinheiro. E não estou falando de arte e sentimento, mas de produção. O streaming, os games, o cinema, isso emprega pessoas, movimenta a economia.

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“A grande notícia para o mercado, diferentemente do que se pensava com a entrada de plataformas vindas de fora, é que a produção local tem se tornado muito relevante”, avaliou Rafael Lazarini, idealizador do Rio2C, evento do mercado audiovisual. “Temos visto que elas têm popularizado e fomentado a produção local no mundo inteiro. Você vê isso na Espanha, na Coreia do Sul e também aqui no Brasil”.

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