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Os shows A Febre do Samba e Orquestra Criôla

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 14h38 - Publicado em 29 fev 2012, 18h19
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vjrio-recomenda-show-2.jpg (Redação Veja rio/)
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A Febre do Samba. No palco do Teatro Sesi evoluem a porta-bandeira Selminha Sorriso, o mestre-sala Manoel Dionísio e passistas. Até aí um espetáculo daqueles para turista ver, o programa torna-se imperdível graças ao repertório selecionado pelo diretor musical Guilherme Gonçalves: em duas sessões são ouvidos setenta sambas-enredo, na ordem cronológica, de 1929 a 1999. Na primeira noite, na terça, ritmistas e o quarteto de cantores liderado por Edu Silva começam a viagem musical com Ando Sofrendo, da Deixa Falar, e Chega de Demanda, da Mangueira. Entre as pérolas escolhidas está ainda Natureza Bela do Brasil, que, em 1936, deu o primeiro dos três títulos da atual campeã Unidos da Tijuca. Na quinta-feira entram sucessos de 1977 em diante, com animado coro da plateia. É hora de ouvir Kizomba, Festa da Raça (Vila Isabel), Ratos e Urubus, Larguem a Minha Fantasia (Beija-Flor) e Liberdade, Liberdade, Abra as Asas sobre Nós (Imperatriz Leopoldinense).

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Orquestra Criôla. Depois de acompanhar Zeca Pagodinho, Luiz Melodia, Toquinho e meio mundo da MPB, o saxofonista e flautista Humberto Araújo realizou o antigo desejo de criar um grupo de gafieira. Discípulo de Paulo Moura (1932-2010), um mestre no gênero, ele comanda onze músicos, divididos entre sopros e percussão, além dos cantores Simone Lial e Marcelo Vianna. Seus arranjos com forte influência de sonoridades afro e latina serão ouvidos na quinta (1º), no Studio RJ. Haverá dois convidados no palco de Ipanema: Jards Macalé canta Favela (Padeirinho da Mangueira), Mambo da Cantareira (Gordurinha), Carinhoso (Pixinguinha) e Piston da Gafieira (Billy Blanco), e João Cavalcanti defende Dissimulata e O Nêgo e Eu, ambas de sua autoria. No repertório do conjunto, chama atenção Bêbado, de Wagner Dias, gravada apenas uma vez, em 1985, por Leny Andrade.

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