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Terror em Seropédica: confronto entre milicianos registrou 100 disparos

Este foi o número de cápsulas encontradas pela Polícia na última segunda (8); grupo paramilitar teria feito emboscada para atacar rivais e atingiu inocentes

Por Da Redação
11 abr 2024, 17h17

A Polícia Civil recolheu 100 capsulas de projéteis usados por milicianos na última segunda (8), após confronto entre grupos milicianos rivais no Centro de Seropédica, na Baixada Fluminense. Em meio a troca de tiros, uma bala perdida matou o estudante de biologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Bernardo Paraiso, de 24 anos, e feriu uma mãe e seus dois filhos, de 1 e 3 anos. Dois criminosos foram presos, um deles baleado.

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Segundo o jornal O Globo, a ata da audiência de custódia do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) revela os detalhes de como começou o confronto da última segunda (8). Por volta das 14h45, três homens armados estavam em um   na Avenida Ministro Fernando Costa. Eles extorquiam comerciantes locais, exigindo o pagamento de taxas. O trio foi surpreendido por outros dois carros de onde desembarcaram sete homens também armados. Após a troca de tiros, o veículo ficou crivado de balas: somente no vidro dianteiro foram 16 disparos.

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Nesta quarta (10), o TJ-RJ converteu em preventiva as prisões de Cleber Barbosa dos Santos e Edson Jaci da Silva de Aquino, presos em flagrante após o confronto. Edson Jaci, baleado no tórax e pelve, estava com um fuzil calibre .556mm, quatro carregadores e 105 munições intactas, além de uma pistola calibre .9mm e 13 balas. Ele foi encaminhado para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, onde passou por cirurgia e está internado no CTI em estado grave. Já Cleber Barbosa foi preso dentro de uma farmácia, tentando se esconder. No local foi apreendida uma pistola calibre .9mm e um carregador com 16 munições. Em depoimento, Cleber admitiu fazer parte do “Grupo de Ações Táticas” da quadrilha de Seropédica que era comandada por Tauã de Oliveira Francisco, o Tubarão, morto mês passado. O “GAT” é geralmente usado na segurança dos chefes dos paramilitares e em invasões de territórios pelos criminosos. Segundo ele, seu grupo entrou em confronto contra homens da milícia ligada a Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, que está preso desde dezembro. A Polícia Civil investiga quais grupos armados têm disputado seu espólio.

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