Segurança de Bolsonaro preso pela Polícia Federal é ex-sargento do Bope

Max Guilherme Machado foi um dos seis presos nesta quarta (3) pela Operação Venire, que investiga suposta fraude de dados de vacinação contra a Covid-19

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 3 Maio 2023, 16h20 - Publicado em 3 Maio 2023, 16h19
Foto mostra Bolsonaro usando um cocar indígena na cabeça e eu segurança ao lado, ambos usando paletó, camisa social e gravata
Segurança preso: Max Guilherme Machado de Moura acompanhava o ex-presidente Jair Bolsonaro  (./Reprodução)
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Preso nesta quarta (3) pela Polícia Federal (PF) na Operação Venire, o policial militar Max Guilherme Machado de Moura, segurança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é ex-sargento do Bope, a tropa de elite da Polícia Militar do Rio. 

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A operação que atua contra um esquema de fraudes de dados vacinais da Covid-19 também prendeu outras cinco pessoas, incluindo o tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha e o militar do Exército Sérgio Cordeiro, que também fazia parte da equipe de segurança de Bolsonaro.

Max Guilherme acompanha Bolsonaro há quase 10 anos, sendo presença fiel ao seu lado em viagens oficiais e momentos marcantes para o político, como a última vez em que ficou internado e quando levou uma facada em Juiz de Fora (MG).

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Jair e Michelle Bolsonaro não foram alvos de mandado de prisão, mas tiveram seus celulares apreendidos. O ex-presidente se recusou a depor nesta quarta (3) à Polícia Federal.

A corporação investiga uma suposta fraude no cartão de vacinação do político, de assessores e familiares para garantir a entrada do grupo nos Estados Unidos, burlando a imunização obrigatória. De acordo com a PF, o objetivo do grupo seria “manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas” e “sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19”.

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Autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a operação pertence ao inquérito das “milícias digitais”. No Rio e em Brasília, os policiais cumpriram dezesseis mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva.

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