Borogodó em Santa Teresa: Loja Patuá reúne arte, vinil, literatura e café
Novo amuleto do bairro vai além dos suvenires; proposta é oferecer arte brasileira sem clichê

Arte, vinil, literatura e café se unem num mesmo endereço, aberto no mês passado em Santa Teresa, a Patuá. “É um ponto de encontro do Brasil criativo, um espaço onde tudo isso se conecta com muito borogodó”, define Yedda Affini, sócia e curadora artística, que, na falta de uma palavra ideal, chama o lugar de loja. “Ainda não temos nome para o que somos, então chamamos assim”, explica.
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A novidade reúne obras de artistas de todas as regiões do país, garimpados a partir de uma chamada aberta que atraiu quatrocentos inscritos. Além da discotecagem de “música analógica”, há filiais da livraria Kitabu, voltada para a cultura afro-brasileira, e da Família Miró, mistura de padaria e cafeteria. Uma sala multifuncional é alugada para oficinas diversas. A fim de abrir espaço a tantas possibilidades, uma reforma estrutural acabou de vez com os ares de
“caverna” que faziam as pessoas passarem direto na Rua Paschoal Carlos Magno.
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O novo amuleto do bairro tem trazido sorte e público. “É o primeiro hub cultural de Santa Teresa, que até tinha loja de suvenir, mas nada que entregasse arte brasileira sem clichê”, avalia Yedda, que divide a administração da Patuá com o marido, Ébano, e a mãe, Kananda Soares, que comanda os vizinhos Favela Hype e Agô Bar da Encruza.