Unidos da Tijuca
Conheça o samba-enredo 2012 da escola, "O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão"
A vida e a obra do compositor pernambucanoLuiz Gonzaga, conhecido como Rei do Baião, falecido em 1989, serão contadas pela Tijuca. Será a primeira vez que o festejado carnavalesco Paulo Barros vai apresentar, no Grupo Especial, uma biografia. Temas mais soltos, e não enredos ao pé da letra, costumavam ser o seu forte. As baianas vestirão palha, a bateria fará referência a Lampião e Maria Bonita e no abre-alas realezas do mundo pop vão dar boas-vindas a Gonzagão.
A escola
Nome completo Unidos da Tijuca
Ano de fundação 1931
Símbolo Um pavão
Bases Tijuca, Andaraí, Morro do Borel, Morro da Casa Branca
Cores Amarelo e azul
Algumas figuras ilustres Andrade Chefia, Sobrinho, Tia Hilda
Versos que marcaram ?É segredo, não conto a ninguém / sou Tijuca, vou além?
Títulos no grupo principal 2
Último título 2010 (É Segredo)
Ano passado 2º lugar
Atual presidente Fernando Horta
O desfile
Enredo O Dia em que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão
Carnavalesco Paulo Barros
Mestre de bateria Casagrande
Rainha da bateria Gracyanne Barbosa
Autores do samba Jorge Callado, Josemar Manfredini, Silas Augusto e Vadinho
Intérprete Bruno Ribas
Coreógrafos da comissão Priscila Mota e Rodrigo Neri
Mestre-sala Marquinhos
Porta-bandeira Giovanna
Uma ala bacana A que homenageia Mestre Vitalino, cujos componentes vão parecer que são feitos de barro
Uma alegoria legal O carro que simboliza o Mercado Popular de Caruaru
Famosos convidados Alceu Valença, Gilberto Gil
Concentração No edifício Balança
Entrada na avenida Segunda-feira, entre 1h20 e 2h28
O samba
Nessa viagem arretada
“Lua” clareia a inspiração
Vejo a realeza encantada
Com as belezas do Sertão!
“Chuva, sol” meu olhar
Brilhou em terra distante
Ai, que visão deslumbrante, se avexe não!
Muié rendá é rendeira
E no tempero da feira
O barro, o mestre, a criação!
Mandacaru a flor do cerrado…
Tem “xote menina” nesse arrasta-pé
Oh! Meu Padim, santo abençoado
É promessa eu pago, me guia na fé
Em cada estação, a “triste partida”
Eu vi no cangaço Vida Severina
À margem do Chico espantei o mal
Bordando o folclore raiz cultural…
Simbora que a noite já vem, “saudades do meu São João”
“Respeita Véio Januário, seus oito baixo tinhoso que só”
“Numa serenata” feliz vou cantar
No meu pé de serra festejo ao luar…
Tijuca a luz do arauto anuncia
Na carruagem da folia, hoje tem coroação!
A minha emoção vai te convidar
Canta, Tijuca, vem comemorar
“Inté Asa Branca” encontra o pavão
Pra coroar o “Rei do Baião”