
No Leblon, o primeiro endereço abrigava adega, já com seleção atraente, delicatessen e bistrô. A clientela interessada em uma refeição completa se acomodava na gostosa varanda do 2º piso. Sucesso imediato, a parte dos negócios orientada pelo cardápio exigiu a instalação de mais mesas. Quando a matriz se mudou para o atual casarão em Ipanema ? a única filial fica na Barra ?, o restaurante avançou ainda mais sobre o espaço reservado à venda de produtos. Para felicidade dos frequentadores, no entanto, os vinhos seguiram firmes. A melhor carta da cidade ostenta cerca de 700 rótulos de vinte países, que podem ser bebidos in loco ou levados para casa (nesse caso os preços são ligeiramente menores). Aos cuidados da sócia Simone Rau, as garrafas são acondicionadas na adega subterrânea, com capacidade para 1?300 unidades. Franqueado à visitação, o ambiente é revestido de pedra e equipado com um condicionador de ar que mantém a temperatura em torno dos 16 graus. São essas as condições ideais para o repouso de preciosidades como o Chateau Lafite Rothschild 2006 (R$ 4?388,00). Item de colecionador, o ícone francês divide as atenções com ofertas bem mais acessíveis. Na ala das sugestões em conta, são ótimas escolhas o Namaqua Pinotage 2010 (R$ 60,00), tinto da África do Sul, e o Matua Marlborough Sauvignon Blanc 2012 (R$ 74,00), branco da Nova Zelândia fresco e de notas cítricas. Não se apresse. Uma visita à casa pode reservar surpresas como o Meyer-Näkel Spätburgunder QbA 2009 (R$ 137,00), pinot noir da Alemanha que está entre os melhores tintos produzidos naquele país. Em tempo: desde o começo do ano, as taças do restaurante são escoltadas por pratos criados pelo chef francês Cristophe Lidy, ex-Garcia & Rodrigues.
