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Rio registra mais de 65 mil casos de dengue, com 22 mortes no ano

De acordo com a Secretaria de Saúde do estado, não há, no entanto, registro de epidemia da doença em nenhum dos 92 municípios fluminenses

Por Agência Brasil
Atualizado em 5 dez 2016, 11h35 - Publicado em 23 dez 2015, 12h38
Aedes aegypti
Aedes aegypti (Arquivo Agência Brasil/)
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O estado do Rio de Janeiro registrou, do início do até agora, 65.870 casos suspeitos de dengue, com 22 mortes. No ano anterior, foram notificados 7.819 casos suspeitos, com 11 mortes. De acordo com a Secretaria de Saúde do estado, não há, no entanto, registro de epidemia da doença em nenhum dos 92 municípios fluminenses.

A secretaria informou também, nessa terça (22), que o estado teve confirmados dez casos de febre chicungunya. De acordo com a Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, quatro desses casos foram diagnosticados em pessoas que haviam viajado a outros países ou estados e seis foram transmitidos dentro do território fluminense durante o mês de novembro.

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Ontem, o Ministério da Saúde informou que os casos suspeitos de microcefalia no Rio de Janeiro subiram em uma semana de 57 para 82, com aumento de 43,8%. Além disso, as mortes de dois bebês no Rio estão sendo investigadas pelas equipes de saúde.

O superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, Alexandre Chieppe, reforça a preocupação com a circulação do vírus zika, devido à sua associação com a microcefalia. “A ocorrência da microcefalia preocupa bastante, por isso é importantíssima a intensificação das ações de prevenção para que a gente evite a ocorrência de novos casos”.

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Chieppe disse que além das ações de prevenção, as pessoas devem perder dez minutos por semana para eliminar a possibilidade de qualquer foco do mosquito Aedes aegypti nas casas, já que 90% dos focos do mosquito transmissor da doença são encontrados dentro das residências. “Além disso, as medidas de proteção individual para gestantes incluem o uso de roupas que cubram a maior parte do corpo que, apesar do calor, é essencial, o uso de repelentes e de telas nas casas para evitar a entrada do mosquito. É importantíssimo que todas as medidas de  proteção para as grávidas sejam implementadas”, afirmou.

Com relação aos casos de dengue, o superintendente disse que o Rio de Janeiro está, atualmente, no período de prevenção da transmissão da doença. “O pico da transmissão da dengue no estado ocorre entre os meses de março, abril e maio. Este é o momento da prevenção, de a gente eliminar qualquer possibilidade de água parada, para que não tenha criadouro do mosquito”, acrescentou Chieppe.

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