Revitalização do sambódromo prevê derrubada do Elevado 31 de março

Prefeito Eduardo Paes diz que renovação da região vai gerar recursos para pagar a obra

Por Redação
9 dez 2024, 15h25
Sambódromo: revitalização passa pela demolição do Elevado 31 de Março (Prefeitura/Divulgação)
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Inserida no contexto da revitalização da região central do Rio, a derrubada do Elevado 31 de Março faz parte do projeto de renovação do entorno da Marquês de Sapucaí, e seria financiada por recursos gerados pelo próprio projeto, segundo o prefeito Eduardo Paes.

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“É uma operação que não custa nada aos cofres públicos. Os recursos saem da própria operação. Quando você tira o viaduto, os terrenos que existem ali e que pertencem ao município se valorizam, aparecem novos empreendimentos residenciais, como estão surgindo no Porto Maravilha, e isso que paga a conta ali”, disse Paes à TV Globo.

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Não há previsão de data para as obras, que precisam ser discutidas e aprovadas na Câmara dos Vereadores nos termos de uma proposta de operação urbana consorciada, que permite a transformação de áreas degradadas por meio de parcerias público-privadas.

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O elevado 31 de Março tem dois quilômetros de extensão e recebe cerca de 80 mil veículos por dia. Arquiteto do projeto, Rodrigo Azevedo afirmou: “A retirada do elevado não diminui a capacidade viária do que se tem hoje, só que desce com o elevado para o chão. Você passa a ter semáforos, sinais para o cruzamento. E ao longo de onde hoje existe o elevado, você tem uma série de áreas que vão ficar disponíveis, com a alça de acesso ao elevado, a alça de saída”.

Ainda de acordo com o plano, 700 mil metros quadrados passariam a ficar livre, abrindo espaço para a construção de 12 mil habitações e um Museu do Samba.

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O diretor da FGV Transportes, Marcus Quintella, falou sobre a necessidade de estudos para evitar o caos trânsito durante as obras: “Um projeto dessa magnitude precisa de estudo. Para entender todo o entorno, opções de tráfego, simulações. Ali é uma via importantíssima, que complementa o Túnel Rebouças e, quando há problemas em algum dos dois, você vê que há fuga para um ou para outro. Se você interrompe o Túnel Santa Bárbara, você pode criar um caos. O Aterro não vai suportar isso. Não vamos questionar o projeto em si, o problema é o enquanto se constrói”.

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