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Vergonha alheia: Réveillon deixa recorde de 969 toneladas de lixo no Rio

Contando com 4.778 garis e 215 veículos, Comlurb atuou sobretudo nos locais onde foram montados palcos oficiais; só em Copacabana foram 484 toneladas

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
2 jan 2024, 14h49
Réveillon: limpeza no dia seguinte contou com 4 778 garis e 215 veículos (Comlurb/Divulgação)
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A operação de limpeza do Réveillon 2023, realizada pela Comlurb, retirou, desde a madrugada desta segunda (1), nada menos que 969 toneladas de resíduos em todos os palcos oficiais montados em diversos bairros do Rio.Vergonha alheia: Réveillon deixa recorde de 969 toneladas de lixo no RioVergonha alheia: Réveillon deixa recorde de 969 toneladas de lixo no Rio

Desse total, 484 toneladas foram apenas em Copacabana, um aumento de 40 toneladas em relação ao Ano Novo de 2022. O segundo local com mais resíduos recolhidos foi a Barra, com 140 toneladas, mostrando um pequeno acréscimo na comparação com as 137 toneladas da virada do ano anterior.

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“De fato, foi um Réveillon muito pesado, muito forte. Deu tudo certo e mesmo assim a gente conseguiu antecipar a nossa operação”, disse à Agência Brasil o presidente da Comlurb, Flávio Lopes.

Ele reiterou que a operação foi um sucesso. “Mesmo com o volume de resíduo muito maior do que no ano passado, com emprego de novos equipamentos que colocamos ao longo do ano e um efetivo recorde trabalhando na cidade, conseguimos antecipar o fim da operação”, garantiu ele.

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“Logo depois das 9h da manhã de hoje (1), a gente estava lavando a Avenida Atlântica, em Copacabana, e devolvendo para a população, porque ela vira área de lazer”. Os garis concluíram também a tarefa de peneirar a areia da praia, em frente ao palco de Copacabana.

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A megaoperação de limpeza contou com 4.778 garis, maior efetivo da história para a festa, dos quais 40% atuaram em Copacabana, onde foram montados dois palcos para shows. “A gente contou com pouco mais de dois mil garis trabalhando em Copacabana entre a noite de ontem (31) e hoje de manhã. É uma operação de guerra. Literalmente”, assegurou Lopes.

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O efetivo da Comlurb teve apoio de 215 veículos, sendo 71 compactadores, 81 basculantes, quatro caminhões-baú com sanitário e 30 micro-ônibus para transporte dos garis, oito varredeiras de grande porte e 21 pipas d’água para lavagem das pistas com água de reúso, e mais 87 equipamentos, incluindo 26 pás mecânicas, 12 mini pás, 12 varredeiras de médio porte, 14 mini varredeiras e 23 tratores de praia com implementos traseiros para peneirar a areia.

A Comlurb atuou em todos os pontos com queima de fogos e shows, envolvendo Copacabana (dois palcos), Flamengo, Praça Mauá, Praia de Sepetiba, Pedra de Guaratiba, Igreja da Penha, Parque Madureira, Bangu, Praia da Bica (Ilha do Governador), Paquetá e Piscinão de Ramos, além de outros trechos da orla em Ipanema, Leblon, São Conrado, Arpoador, Barra e Recreio.

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Foram disponibilizados 2 000 contêineres de 240 litros e 1 000 caixas metálicas de 1 200 litros, espalhados por todos os pontos de festa, sendo metade em Copacabana para, garantir que os frequentadores pudessem fazer o descarte de seus resíduos de forma correta.

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Nesta segunda (1) à tarde e à noite — após o fim da operação especial de Réveillon —, foi realizada mais uma operação pontual nas areias de Copacabana, após a saída dos banhistas.

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A partir de agora, a Comlurb se dedica ao planejamento para a festa de momo e para a reunião do G20. “No Carnaval, a cidade fica muito cheia. Este ano, a festa é no início de fevereiro, e, logo na sequência, tem o encontro do G20 no Rio, que também vai demandar muito da gente”, adiantou o presidente da Comlurb.

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