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Quem é Reinaldo Carvalho de Oliveira, megatraficante preso em Ipanema

Encontrado em imóvel de luxo, Reinaldo Carvalho de Oliveira, o Rei, operava uma rota que incluía transporte aéreo e terrestre de maconha para comunidades

Por Da Redação
22 nov 2023, 13h46

Apontado como um dos principais fornecedores de maconha para comunidades dominadas pelo Comando Vermelho no Rio, Reinaldo Carvalho de Oliveira, o Rei, foi preso em um apartamento de luxo em Ipanema, nesta quarta (22). Segundo agentes da Delegacia do Aeroporto Internacional do Galeão (Dairj), que efetuou a prisão, Reinaldo operava uma rota aérea com pequenas aeronaves que iam até Mato Grosso do Sul e, de lá, por via terrestre, passando por Limeira e Nova Odessa, em São Paulo, até chegar às comunidades cariocas. Entre as favelas que recebiam a maconha transportada por ele estão Parque União, Nova Holanda e Manguinhos.

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Os policiais chegaram até Reinaldo após cerca de um mês e meio de diligências sigilosas. Com a chegada dos agentes, ele arremessou o telefone e um caderno com anotações pela janela, que foram encontrados pelos agentes que cercavam o prédio. Rei tem diversas passagens pela polícia e estava foragido do sistema penitenciário desde 2018, quando esteve preso no Instituto Penal Edgard Costa, em Niterói. Ele havia sido condenado à pena de 23 anos, 7 meses e 8 dias de reclusão em regime fechado por tráfico e associação ao tráfico quando parte de sua quadrilha foi presa em Limeira transportando 300 kg de maconha.

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De acordo com as investigações, a organização criminosa era operada por Reinaldo a mando de Ivan Carlos Mendes Mesquita, conhecido como Don Carlos. Ivan é paranaense, piloto de avião e fugiu do Brasil nos anos 1990 em busca de refúgio no Paraguai, onde se estabeleceu em Pedro Juan Caballero. A quadrilha de que os dois fazem parte foi alvo do Drug Enforcement Administration (DEA), órgão do governo dos Estados Unidos de repressão a entorpecentes. O grupo trocava armamento de guerra por cocaína com as Farc da Colômbia, o que resultou na prisão e extradição de Ivan para os Estados Unidos. O frupo criminoso também é responsável pela remessa de cocaína ao Brasil usando um esquema de transporte em pequenos aviões, estabelecendo conexões e rotas do tráfico de drogas com cidadãos nigerianos radicados em São Paulo. Estes recebiam a droga e providenciavam remessas para Europa e África. Após ser solto, Don Carlos e outros traficantes foram presos, pela Polícia Federal, em 2015, na fronteira com o Mato Grosso do Sul. Desde então, Reinaldo, que foi preso pela Polícia Civil do Rio, assumu as operações da rota, se estabelecendo na cidade de Ponta Porã.

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