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Recurso negado: Viradouro é campeã do Carnaval com pontuação máxima

Grande Rio, Imperatriz Leopoldinense, Mocidade e Beija-Flor acionaram a Liesa, alegando excesso de componentes na comissão de frente da escola

Por Da Redação
16 fev 2024, 11h31
comissão de frente da Viradouro 2024
Viradouro: comissão de frente com excesso de componentes não influiu no resultado do desfile. (Antonio Scorza/Riotur/Divulgação)
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Não adiantou apelar para o VAR carnavalesco: a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) negou em reunião na tarde desta quinta (15) um recurso apresentado na quarta (14) por cinco agremiações do grupo especial que questionavam o número de integrantes da comissão de frente da Viradouro, sagrada campeã do carnaval do Rio 2024. A verde e branca de Niterói continuaria sendo campeã mesmo que recurso tivesse sido aceito, já que a punição prevista pelo excesso de componentes na comissão é de meio ponto, e a escola ficou 0,7 pontos na frente da Imperatriz Leopoldinense, a segunda colocada. Esta foi a maior diferença de pontos entre a campeã e a vice em 13 anos.

+ A força da serpente: Viradouro é a grande campeã do Carnaval do Rio

Com o recurso – apresentado por Grande Rio, Imperatriz Leopoldinense, Mocidade e Beija- Flor – negado, a Viradouro confirmou o campeonato com a pontuação máxima. Segundo as concorrentes, a Viradouro quebrou o regulamento, que prevê que é permitido desfilar com um máximo de 15 integrantes visíveis na comissão de frente.

O presidente da Liesa, Jorge Perlingeiro, explicou ao jornal O Dia que o objeto do recurso ficou nulo no momento em que a Viradouro já não dependia mais do resultado para ser campeã. A agremiação ganhou 10 em todos os quesitos e somou a pontuação máxima de 270 pontos. “Ela já é campeã porque ficou sete décimos à frente e perderia cinco, ficando com saldo de dois”, disse ele. Perlingeiro ainda revelou que propôs na reunião que o regulamento fosse refeito ou revisto para o ano que vem. De acordo com ele, o Carnaval está “regrado e engessado”, prejudicando o espetáculo.

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“A ideia do componente que não está escondido e de que não está participando, mas que ele não pode ser visto, tem que ser contado, essas coisas têm que acabar. Opinião minha e hoje praticamente todos concordaram que pode mudar o regulamento pro ano que vem. Botar um número mínimo, mas não máximo. Se a comissão de frente quiser ter 30, 40 ou 50, que o faça. Tem que dar oportunidade para que os carnavalescos, os presidentes, principalmente os coreógrafos, possam criar sem engessamento como está”, completou Perlingeiro.

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