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O recorde que a gente não queria: Rio tem a tarifa de energia elétrica mais cara

Levantamento foi feito na Região Sudeste. Estado tem custo de R$ 7,02 a cada 100 quilowatts-hora (KWh), à frente de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo

Por Da Redação
Atualizado em 3 dez 2021, 14h31 - Publicado em 3 dez 2021, 14h30

O Rio de Janeiro tem a maior tarifa média de energia elétrica entre os estados da Região Sudeste, com custo de R$ 7,02 a cada 100 quilowatts-hora (KWh) consumidos. Na sequência estão Minas Gerais, com R$ 6,19 /100 KWh; Espírito Santo, com R$ 6,09 /100 KWh e São Paulo, com R$ 5,81 /100 KWh.

Além das tarifas cobradas pelas concessionárias, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estipula, mês a mês, bandeiras tarifárias adicionais para compensar possíveis custos extras para geração de energia elétrica. Em 2020, 10 meses estiveram sob a bandeira verde, ou seja, sem custo adicional. Já em 2021, todos os meses foram de bandeira amarela ou vermelha, com custos extras por quilowatts-hora consumidos.

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Para aliviar o bolso do consumidor e aumentar a competitividade do setor, tramita no Congresso Nacional o projeto de lei do Novo Marco Legal do Setor Elétrico (PL 414/2021). A proposta pretende que os consumidores de todos os níveis tenham liberdade para escolher o próprio fornecedor de energia, o que hoje só é permitido aos grandes consumidores.

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Segundo o deputado Paulo Ganime (NOVO-RJ), em entrevista ao site Brasil 61, o marco trará maior competitividade para o setor: “O marco trata de mais liberdade para o consumidor, não só os grandes consumidores, que hoje já têm essa possibilidade, como também os menores consumidores. Isso faz com que a pessoa possa escolher de quem comprar, o que consequentemente aumenta a demanda, a disputa por uma oferta mais barata, mais sustentável e, também, mais próxima do mercado do consumidor”.

De acordo com a especialista em Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) Tatiana Lauria, a abertura do mercado livre proposta pelo Novo Marco é fundamental para os consumidores industriais, o que pode baratear o custo de produção e impactar positivamente na economia:

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“No Rio de Janeiro, o setor industrial representa mais de 90% do consumo da indústria no Mercado Livre. No entanto, quando se observa a quantidade de unidades consumidoras que estão no Mercado Livre, esse número cai para cerca de 10%”.

O projeto de lei já foi aprovado no Senado e aguarda despacho para ser analisado pela Câmara dos Deputados.

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