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Rio fica entre os estados com maior incidência de raios do país

De janeiro a março, Brasil registrou 21,4 milhões de descargas elétricas, o que levou a 21 mortes; para-raios é obrigatório em prédios com mais de 30 metros

Por Da Redação
28 abr 2022, 10h35

Líder mundial de incidência de raios, com média de 77 milhões de ocorrências por ano, só nos três primeiros meses de 2022 o Brasil registrou 21,4 milhões de descargas elétricas deste tipo. E, segundo dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Rio de Janeiro, assim como Santa Catarina e Tocantins, é dos estados com mais incidências.

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As ocorrências registradas neste ano já foram responsáveis por 21 mortes. Não por acaso, o coordenador da Cipa Síndica, Bruno Gouveia, alerta para a necessidade de os condomínios investirem num Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), conhecido como pára-raios, para evitar danos causados pelas descargas elétricas.

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“O uso de para-raios é obrigatório para prédios com mais de 30 metros de altura, conforme o Código de Segurança contra Incêndio e Pânico, desde 1976. De acordo com a Defesa Civil, um raio ou relâmpago pode ser considerado a mais violenta manifestação da natureza. Numa fração de segundos, um raio pode produzir uma carga de energia cujos parâmetros chegam a atingir valores tão altos quanto 125 milhões de volts, 200 mil ampères, 25 mil graus Celsius“, explica Gouveia, lembrando que, quando um raio atinge uma edificação protegida, a descarga percorre o equipamento, chega ao sistema de cabos e continua até o solo, onde se dispersa e perde força. Segundo ele, se um funcionário ou morador estiver na cobertura de um prédio que não tenha um aterramento adequado, pode ser atingido. Também há a possibilidade de acidentes dentro de casa, se o sistema de pára-raios não estiver funcionando adequadamente: “As pessoas podem tomar choque ao mexer em aparelhos de celular ligados à tomada ou usar secadores de cabelo, por exemplo”, adverte.

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