A nova arma para ajudar a prever as chuvas de verão no Rio

Com raio de 100 Km, radar meteorológico batizado de 'Banda X' será instalado em Niterói e vai acabar com 'ponto cego' no monitoramento

Por Da Redação
17 nov 2022, 14h34
Radar 'Banda X' será instalado no próximo mês, em Niterói, e terá alcance de 100 quilômetros em seu monitoramento
'Banda X': radar instalado em Niterói terá alcance de 100 quilômetros e ajudará no monitoramento das chuvas de verão em todo o estado. (./Divulgação)
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Um novo radar meteorológico será incorporado à linha de frente do monitoramento dos núcleos de chuva que rondam o estado do Rio. Batizado de “Banda X”, o equipamento chega em boa hora – a pouco mais de um mês do início do verão, em 21 de dezembro, estação de favorece a formação de temporais. Com um raio de ação de 100 quilômetros, ele será implantado no Parque da Cidade, em Niterói. E resolverá o problema de um “ponto cego” no Morro do Sumaré, que hoje prejudica o trabalho de acompanhamento das condições meteorológicas, feito pelo Centro de Operações Rio (COR), da prefeitura da capital, que deixa de cobrir algumas regiões do estado.

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Com um investimento de 18,5 milhões de reais, a prefeitura de Niterói fará a instalação do novo equipamento no início de dezembro. E também de três estações meteorológicas e seis de monitoramento do ar. De acordo com o município, será possível realizar “o monitoramento meteorológico em tempo real para identificar, rastrear núcleos de chuva à distância e indicar trajetória e aproximação de áreas de risco ou de interesse”. Todas as cidades do estado poderão usar as informações geradas pelo Banda X. Os dados ficarão disponíveis no site da Defesa Civil de Niterói. “Com essa ferramenta, a nossa Defesa Civil terá mais agilidade em alertar a população e tomar medidas preventivas contra chuvas fortes”, disse ao Globo o prefeito de Niterói, Axel Grael.

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De acordo com a prefeitura de Niterói, um “ponto cego” no monitoramento do Morro do Sumaré, localizado no Alto da Boa Vista, na capital, faz com que áreas do município e de cidades do entorno, como Maricá, e da Região dos Lagos não sejam 100% monitoradas. O COR informa que esse fenômeno é devido à orografia na cidade do Rio, que inibe alguns pontos de visão do radar do Sumaré, o que, no entanto, mantém boa parte da capital monitorada, “atendendo o objetivo para o qual foi instalado”.

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