Qual será o destino de terreno na Barra vendido por 370 milhões de reais
Negócio fechado com duas construtoras é o maior das duas últimas décadas no mercado imobiliário carioca
Com 30.000 metros quadrados, o maior pedaço de terra na Praia da Barra da Tijuca ainda não construído foi vendido pela quantia de R$ 370 milhões. Segundo a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, as construtoras Tegra e São José são as responsáveis por firmar o negócio, considerado o maior das duas últimas décadas no mercado imobiliário carioca.
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O terreno foi vendido pelas cinco herdeiras do fundador dos bancos Real e Alfa, o banqueiro Aloysio Faria, que morreu em 2020, aos 99 anos. O espaço foi comprado em 1989 por Faria, inicialmente, para erguer um hotel da rede Transamérica. O empresário foi controlador do Banco Real até a década de 1990, quando fundou o Conglomerado Alfa, dono de empresas dos ramos, hoteleiro, financeiro, alimentício, aéreo, de agronegócio e de mídia.
Após sua morte, suas cinco filhas iniciaram o planejamento da venda do abastado patrimônio da família. São elas: Lúcia de Campos Faria e Junia de Campos Faria Ziegelmeyer, que vivem em São Paulo, Flávia Faria de Vasconcellos, que mora no Rio, Cláudia Faria, moradora em Nova York, e Eliana Faria, em Londres.
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Conhecido por ser um homem discreto, o que lhe rendeu o apelido de “banqueiro invisível”, o empresário era médico gastroenterologista de formação e herdou, aos 28 anos, o Banco da Lavoura. Fundado em 1925 por seu pai, Clemente Faria, ao lado de seu irmão, Gilberto Faria, o banco passou a se chamar Real em 1972. Aloysio vendeu a instituição em 1998 ao holandês ABN Anro por cerca de US$ 2,1 bilhões.