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Ar puro: projeto da Fiocruz vai restaurar 6,7 hectares da Mata Atlântica

Iniciativa vai atuar na região do Maciço da Pedra Branca, no setor 1 da Colônia Juliano Moreira, onde fica situado o campus da Fiocruz Mata Atlântica

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
13 mar 2023, 17h50
Foto mostra mudas de platas organizadas em várias fileiras
Mata atlântica: projeto da Fiocruz fará o plantio de espécies nativas (./Divulgação)
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Uma boa notícia para a Floresta da Pedra Branca, na Zona Oeste do Rio, considerada uma das maiores florestas urbanas do mundo. Por meio do projeto Restauração Ecológica da Fiocruz Mata Atlântica, serão recuperados 6,7 hectares de área de floresta na região do Maciço da Pedra Branca, no setor 1 da Colônia Juliano Moreira, onde fica o campus da instituição.

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A ação foi criada com a meta de ampliar o número de matrizes florestais que têm sido marcadas há mais de 10 anos na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica.  “O projeto de restauração ecológica vai realizar o plantio de espécies nativas, visando diminuir o efeito de borda da floresta e aumentar a riqueza de espécies com potencial medicinal, frutíferas e plantas alimentícias não convencionais [PANCs], além de contribuir para a conectividade de fragmentos florestais e para a conservação de espécies nativas da Mata Atlântica”, explica Andrea Vanini, coordenadora do projeto e doutora em Biologia Vegetal.

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Serão plantadas espécies atualmente ameaçadas, como a Crysophyllum imperiale, conhecida como fruta-do-imperador, além do cedro, do pau-brasil, jequitibá-açu, ipês, cutieira, bacupari, palmito-jussara, e outras árvores que são atrativas e fornecem alimentos para a fauna local. “É importante ressaltar que o projeto também visa realizar o manejo de espécies exóticas invasoras deste bioma, como a jaqueira, a leucena e o jamelão. Esses competem com as espécies nativas, eliminando nossa biodiversidade e tornando inviável a sobrevivência das espécies nativas, e consequentemente, dos animais que dependem de interações específicas para se alimentarem”, complementa Vanini.

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O projeto é financiado por uma medida compensatória do Termo de Ajuste de Conduta do Ministério Público Estadual. A medida se trata de uma penalização para mitigar os impactos ambientais negativos cometidos por uma empresa. Cursos de identificação de espécies nativas, coleta de sementes florestais e produção de mudas para a comunidade no entorno do parque da Pedra Branca são outras ações incluídas no planejamento.

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