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Projeto de lei prevê incentivo a empresas que investirem no Museu Nacional

Destruído por incêndio há seis anos, palácio na Quinta da Boa Vista ainda precisa de R$ 95 milhões para concluir reforma

Por Da Redação
11 set 2024, 15h46
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Museu Nacional: em um relatório sobre cronograma do projeto feito este mês, direção informa que todas as fachadas do bloco 1 e a claraboia na entrada principal foram restauradas e parte dos telhados, refeita — um gasto em torno R$ 60 milhões. (Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)/Divulgação)
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Seis anos após ter sido destruído por um incêndio, o Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, ainda precisa de cerca de R$ 95 milhões para concluir a reforma – sendo R$ 50 milhões até novembro e a diferença até fevereiro de 2025. Um projeto de lei apresentado nesta quarta (11) na Assembleia Legislativa foi elaborado para tentar ajudar na arrecadação deste montante. Ele concede incentivo fiscal para as empresas que queiram investir e executar os serviços de recuperação do museu.

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“O Museu Nacional faz parte da infância de muitos cariocas, que se maravilhavam com sua coleção de esqueletos e relíquias. Além de sua importância cultural e histórica, a recuperação do museu é fundamental para a memória nacional. Estou confiante de que a proposta será aprovada rapidamente e que o governador avaliará com atenção os pedidos das empresas dispostas a colaborar na reforma”, diz o deputado Dionísio Lins (Progressista), autor do projeto.

O incêndio de 2018 destruiu quase dois séculos de história e um acervo com cerca de vinte milhões de itens catalogados, que incluía esqueletos de baleias e dinossauros. Antes de ser um museu, o palácio na Quinta da Boa Vista foi a residência da família real portuguesa e da família imperial brasileira. Ali aconteceu a primeira Assembleia Constituinte Republicana.

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Em um relatório sobre cronograma do projeto feito este mês, o museu informa que todas as fachadas do bloco 1 e a claraboia na entrada principal foram restauradas e parte dos telhados, refeita — um gasto em torno R$ 60 milhões. O documento cita que também estão prontas as lajes de cobertura nos blocos 1, 2 e 3 e que os vãos e as alvenarias foram consolidados no bloco 1. O restauro de esculturas centenárias de mármore de Carrara, atingidas no incêndio, ficou pronto, e réplicas foram produzidas e instaladas no topo do palácio. Não há valores especificados sobre os gastos nessa parte da obra.

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