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Professores e alunos terão treinamento para se proteger de tiroteios

Segundo secretário estadual de segurança pública, escolas serão avisadas sobre operações policiais uma hora antes

Por Da Redação
Atualizado em 11 mar 2024, 13h45 - Publicado em 11 mar 2024, 13h45
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Victor Santos: "Mesmo aqueles desavisados vão saber exatamente como proceder para se proteger no interior da escola, seja professor, aluno ou funcionário". (Governo do Estado do Rio de Janeiro/Divulgação)
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As escolas do Rio serão avisadas sobre operações policiais com uma hora de antecedência. O anúncio foi feito neste fim de semana pelo secretário estadual de Segurança Pública, Victor Cesar Carvalho dos Santos, em entrevista ao jornal O Globo. Após de três meses à frente da pasta, ele conta que procurou o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), para tratar sobre a ADPF das Favelas, ação que visa a reduzir a letalidade policial. Segundo Santos, a ideia é oferecer treinamento para alunos e professores enfrentarem situações de risco.

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“Minha equipe já esteve com a do Fachin e iremos nos reunir, pessoalmente, no próximo dia 15, quando o ministro estará no Rio”, disse o secretário, acrescentando que já se comprometeu a regulamentar a participação de vítimas e familiares na investigação de crimes. “Nas operações em (áreas com) escolas, a gente vai delinear os horários. O acionamento das secretarias (estadual e municipais de Educação e de Saúde) para avisar da operação será cerca de uma hora antes”, explicou.

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Sobre o investimento na capacitação de professores e alunos, Santos acrescentou que o objetivo é que todos estejam preparados para saber como agir caso sejam surpreendidos com uma operação: “Mesmo aqueles desavisados vão saber exatamente como proceder para se proteger no interior da escola, seja professor, aluno ou funcionário. A ideia é fazer uma capacitação desse professor, com exercícios semestrais, igual em casos de incêndio”. Ainda segundo o secretário, também haverá atendimento psicológico aos policiais que participam de confronto. “Essa avaliação não é no sentido de punição, como: ‘Você participou de um confronto, vai ficar afastado’. Não é isso. Ele tem que ser avaliado, saber se está bem”, detalhou.

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