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Primeira quinzena de setembro tem 98% menos chuva na comparação com 2023

Especialistas afirmam que a precipitação que chegou ao Rio de Janeiro nesta segunda (16) traz partículas das queimadas, o que é prejudicial à saúde

Por Da Redação
Atualizado em 17 set 2024, 13h11 - Publicado em 17 set 2024, 13h04
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    Previsão do tempo: chuva deverá permanecer até quarta (18) e volta no sábado (21), segundo o Alerta Rio (Alexandre Macieira - Riotur/Divulgação)

    Um setembro historicamente seco. É o que mostra um levantamento do sistema Alerta Rio, da prefeitura. A primeira quinzena deste mês teve 97,8% menos chuva que o mesmo período de 2023.

    Entre os dias 1º e 15 de setembro, a média de precipitações ficou em 0,5 mm. No ano passado, esse número foi de 23,4 mm na primeira quinzena de setembro. “Praticamente não choveu nos primeiros dias de setembro de 2024”, explicou o meteorologista César Soares, do Climatempo, ao jornal O Globo. “O início da primavera será muito quente e sem chuva. A chuva só volta em novembro, no final da primavera. Já estamos vendo o período de secas extremas. São as mudanças climáticas, das quais falávamos há 30 anos. A gente tem que começar a agir”, alertou.

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    Uma frente fria que chegou ao Rio no último fim de semana trouxe chuva, que começou nesta segunda (16), e, segundo o Climatempo, o volume de precipitação seria de 0,9 mm.

    A ausência de chuvas em todo o estado do Rio tem causado redução na disponibilidade hídrica do manancial utilizado para captação e tratamento de água em diversas cidades e os sistemas de abastecimento da Região Metropolitana estão em estágio de alerta por conta da estiagem.

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    Nesta segunda (16), o governador Cláudio Castro anunciou uma série de medidas para conter a crise hídrica.

    Somam-se à estiagem as queimadas que vêm ocorrendo em todo o país. Também em entrevista ao jornal O Globo, o professor José Marcus Godoy, membro da Câmara Técnica de Meio Ambiente do Conselho Regional de Química (CRQ-III), afirma que a fumaça gerada contém partículas de componentes que penetram nos pulmões e até mesmo na corrente sanguínea. “Mesmo em regiões onde não há queimadas existe o risco de chuva negra, com as partículas oriundas dos incêndios, já que elas se espalham rapidamente”, explicou.

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    Ainda segundo Godoy, a chuva negra cai e segue para os rios, que ficarão enegrecidos durante um tempo e isso pode acarretar na mortandade dos peixes. “É um cenário desastroso”, lamentou o especialista.

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    A chuva deverá permanecer na cidade até quarta (18) e volta no sábado (21), segundo o Alerta Rio.

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