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Acusados de desviar recursos públicos da saúde são presos no Rio

A operação realizada pela Polícia Federal nesta terça (15) investiga um possível esquema criminoso no Rio

Por Agência Brasil
15 dez 2020, 11h12

Policiais federais cumpriram nesa terça (15) dois mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão contra acusados de desviar recursos públicos da saúde do estado do Rio de Janeiro. A operação Kickback teve os mandados autorizados pelo ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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A Polícia Federal (PF) investiga um possível esquema criminoso no Rio, voltado ao desvio de recursos através do pagamento de dívidas inscritas na modalidade “restos a pagar”. O esquema pode ter desviado R$ 50 milhões dos cofres públicos.

Segundo a PF, uma Organização Social (OS) que atua na cidade mineira de Juiz de Fora e no Rio recebeu cerca de R$ 280 milhões em troca de pagamento de propina de 13% sobre o valor quitado.

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A propina daria prioridade à OS investigada no recebimento dos recursos, já que, diante da difícil situação financeira em que se encontra o estado do Rio de Janeiro, nem todas as dívidas poderiam ser quitadas.

Escritório de advocacia

A OS ainda teria feito o pagamento de cerca de R$ 50 milhões a um escritório de advocacia, que, por sua vez, segundo a PF, repassou mais de R$ 22 milhões a pessoas físicas e jurídicas ligadas a um operador financeiro identificado nas operações Placebo e Tris in Idem.

A operação Placebo, em maio deste ano, cumpriu mandados de busca e apreensão contra o governador (agora afastado) Wilson Witzel, no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governo. Já a operação Tris in Idem, em agosto, resultou no afastamento de Witzel do governo.

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O afastamento permanente de Witzel está sendo julgado por um tribunal especial, formado por cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio e cinco deputados estaduais fluminenses. Ele nega acusações de envolvimento com a corrupção na saúde no estado.

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