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Presa por golpe na Sapucaí, Lívia Moura é acusada de fraude no Rock in Rio

Irmã do ex-jogador Léo Moura, que deveria estar usando tornozeleira eletrônica, foi presa; vinte pessoas já registraram queixa contra ela

Por Da Redação
14 fev 2024, 12h47

Com prisão domiciliar decretada em 2022, acusada como responsável por um esquema que clonou o site do Rock In Rio para vender ingressos falsos, Lívia Moura foi presa temporariamente nesta terça (13), desta vez por venda de entradas falsificadas para camarotes do Sambódromo. Suspeita de estelionato, a irmã do ex-jogador Léo Moura nunca tinha ido colocar a tornozeleira eletrônica determinada pela Justiça para cumprir sua pena no primeiro processo. Segundo vítimas que registraram o crime na 19ª DP (Tijuca), ela cobrava R$ 5 mil pelo ingresso para duas pessoas assistirem aos desfiles na Sapucaí. De acordo com os relatos, Lívia dizia que os nomes dos compradores seriam colocados em uma lista de convidados. No entanto, ao chegar no local, as pessoas descobriam que se tratava de um golpe.

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Até o momento, 20 pessoas foram até a delegacia registrar queixa contra a irmã do ex- jogador. “Outras pessoas que foram à delegacia falavam que ela dava convite para elas em outros eventos, que toda essa situação foi uma surpresa. Mas ela já fez isso outras vezes“, contou ao portal G1 uma vítima que preferiu não se identificar.

Lívia foi presa em casa, na Estrada dos Três Rios, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, com várias pulseiras que serviriam como ingressos. Após as denúncias, a polícia pediu a prisão temporária da acusada, que foi aceita pela Justiça. Ela optou por ficar em silêncio no momento de prestar depoimento à polícia, na tarde desta terça (13), e sua defesa ainda não comentou o caso. O Camarote Número 1 afirmou em nota que a Lívia nunca trabalhou para a empresa e que não possui qualquer vínculo com ela. Também ressaltou que o site oficial é o único canal de compra de ingressos.

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No dia 5 de fevereiro, o Ministério Público do Rio (MP-RJ) já tinha solicitado que a prisão domiciliar de Lívia fosse convertida em preventiva, já que ela nunca colocou a tornozeleira eletrônica, como determinado pela Justiça, nem justificou sua ausência. De acordo com a 1ª Promotoria de Investigação Penal Territorial da Zona Sul e Barra da Tijuca, do MP-RJ, Lívia praticou uma fraude contra milhares de pessoas, com estimativa de golpes na casa dos R$ 300 mil. Nos primeiros dias do Rock in Rio de 2022, pelo menos 19 pessoas tentaram entrar na Cidade do Rock com os bilhetes vendidos pelo site fraudulento atribuído à irmã do ex-jogador.”Só quero deixar claro novamente que os problemas da minha irmã são absolutamente dela, infelizmente para a tristeza da família. Não me envolvo e nem compactuo com isso. Se errou, que pague pelos erros e não cometa novamente”, postou ele. na época.

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