Com 41 acidentes por dia, Rio deve abrir corredores específicos para motos
Prefeitura estudo o exemplo de São Paulo e quer criar faixas exclusivas em vias como Linha Amarela e Avenida Ayrton Senna
Na tentativa de reduzir o número de acidentes envolvendo motocicletas no trânsito, a Prefeitura do Rio quer seguir o exemplo de São Paulo, e analisa a implantação de faixas exclusivas para a circulação de motos. O presidente da CET-Rio, Joaquim Dinis, terá nos próximos dias reuniões com técnicos da prefeitura de São Paulo para estudar o projeto. As primeiras vias candidatas a receber os corredores são Linha Amarela, Avenida Ayrton Senna, e a Autoestrada Engenheiro Fernando Mac Dowell (Lagoa-Barra).
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Tendo como base as estatísticas do Corpo de Bombeiros, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) compilou dados que mostram, no último ano, o registro de 23.971 acidentes com atendimentos médicos, sendo que 15.002 envolveram motociclistas. São 41 acidentes diários como colisões, atropelamentos e quedas.
“Também podem ser adotadas outras medidas para reduzir a velocidade das motos nessas áreas. A intenção é reduzir a quantidade de acidentes, e não transformar as pistas em freeways para motociclistas“, disse Joaquim Dinis ao jornal O Globo.
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Os corredores paulistas para motos começaram a ser adotados no início de 2022 em São Paulo, vigorando em pontos como a Avenida 23 de Maio e a Estrada dos Bandeirantes, acesso ao Aeroporto de Congonhas, a Marginal Pinheiros e as rodovias Anchieta e Imigrantes. Nenhum motoqueiro morreu em acidentes nas duas rodovias desde então, segundo a CET-SP.