Praça Tiradentes recebe shows gratuitos durante o Carnaval
Palco Rio Marchinhas deixa a Lapa para animar o público na Praça Tiradentes
A Praça Tiradentes receberá uma atração a mais neste Carnaval. O projeto Rio Marchinhas, que promove shows gratuitos durante os dias de folia, excepcionalmente, deixará o tradicional palco na Lapa e se instalará no local dos dias 1º a 4 de março. O evento é uma parceria entre a Fundição Progresso e a Riotur.
Entre as atrações, há sambistas e blocos carnavalescos, como a cantora Teresa Cristina e a Orquestra Popular Céu na Terra. A programação, que tem início às 17h durante todos os dias do Carnaval, conta ainda com coleta seletiva de lixo e oficinas de reciclagem.
Confira a programação completa:
Sábado – 1º de março
17h – Tum Tá Que Tá
Sob a batuta da cantora e pandeirista Clarice Magalhães, 50 alunos mostram a versatilidade do pandeiro em arranjos percussivos feitos para músicas de diferentes estilos, como samba, jongo, baião com maracatu, ijexá e pop.
18h – Rio Maracatu
O grupo pinta a paisagem carioca com as cores do Recife e arrasta multidões em seus cortejos carnavalescos. O grupo é sediado na Fundição Progresso, onde ministra oficinas semanais para ensinar técnicas fundamentais da orquestra do Maracatu de Baque Virado e outros ritmos.
20h – Casuarina
Grupo leva para o palco repertório, baseado no DVD “Casuarina – 10 Anos de Lapa”, lançado em 2013, traz também clássicos do carnaval – como “Aquarela Brasileira” – e músicas autorais, como “Certidão”. O Casuarina foi eleito como o melhor grupo de samba do país em 2010 pelo Prêmio da Música Brasileira.
Domingo – 2 de março
16h – Toca Rauuul
Com 15 componentes, o grupo, que tradicionalmente se apresenta na Praça Tiradentes no domingo de carnaval, apresenta releituras da obra do homenageado Raul Seixas em forma de ritmos carnavalescos como frevo, samba, marchinha e maracatu, sem perder de vista o rock. No repertório, estão confirmadas “PlunctPlact Zum”, “Metamorfose Ambulante”, “Não Pare na Pista” e “Tente Outra Vez”.
20h – Teresa Cristina com participação de Moyseis Marques
Considerada como uma das responsáveis pela revitalização da Lapa, a cantora resgata o samba de raiz. Ela recebe no palco Moyseis Marques, outro importante nome do coração boêmio do Rio.
Segunda – 3 de março
17h – Afluente do Céu
Com regência de Ignez Perdigão, desde 2005 o coral promove ensaios pré-carnavalescos abertos e faz apresentações de rua durante o carnaval. No repertório, marchinhas, marchas-rancho e frevos como “No Cordão da Saideira” (Edu Lobo), “Não Resta a Menor Dúvida” (Noel Rosa) e “Cidade Maravilhosa” (André Filho), acompanhadas de instrumentos.
18h – Banda Fundição
Criada especialmente para o primeiro Concurso Nacional de Marchinhas, em 2006, a banda nasceu para dar vida às canções finalistas da disputa. Sob o comando do maestro Marcelo Bernardes, reúne muitos dos melhores instrumentistas e intérpretes do carnaval brasileiro, como Alfredo Del Penho e Pedro Paulo Malta. O repertório traz também sucessos de Carmem Miranda, Braguinha, Emilinha Borba, Chiquinha Gonzaga, João Roberto Kelly, Lamartine Babo e Braguinha, entre outros.
20h – Cordão do Boitatá
O repertório, inspirado no bailão que o bloco promove na Praça XV há 18 carnavais, é composto por marchinhas, samba, maxixe, frevo, choro e afoxé. Os integrantes se revezam entre violão, cavaquinho, acordeão, voz, percussão e sopros, o que possibilita diversas formações na busca de uma sonoridade específica de cada gênero.
Terça – 4 de março
17h – Bloco d?O Passo na Rua
Dirigido por Lucas Ciavatta (criador do método O Passo) e Felipe Reznik (diretor do Bloco do Sargento Pimenta), o cortejo, formado por alunos da oficina realizada semanalmente na Fundição Progresso, convida o público a visitar o Brasil de ponta a ponta por meio de canções nos ritmos de samba, maracatu, ciranda e baião, executadas com tambores, palmas e vozes.
18h – Orquestra Popular Céu na Terra
A orquestra faz um espetáculo de grande impacto visual, com figurinos coloridos e intervenções de bonecos populares, e toca samba, maxixe, frevo, ciranda, maracatu e marchinha. Três percussionistas e um naipe de sopros completo com tuba, trompete, trombone, sax alto e sax tenor fazem a sonoridade do grupo. As vozes de Bianca Leão e Alan Rocha são harmonizadas também por cavaquinho e violão.
20h – Bangalafumenga
O grupo existe desde 1998. No repertório, além das canções autorais, há clássicos, por exemplo, de Gilberto Gil, Lenine e Alceu Valença.