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Como polícia descobriu esquema de fraudes em vistos no Consulado Português

Brasileiros atuam em parceria com agentes de Portugal e investigam a participação das maiores facções criminosa na falsificação de passaportes

Por Redação
27 nov 2023, 16h37
Investigação: consulado português tem funcionários suspeitos de falsificação (Internet/Reprodução)
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A participação de facções criminosas no Consulado-Geral de Portugal no Rio, para a falsificação de documentos de nacionalidade portuguesa, está sendo investigada pela Polícia Federal, em parceria com a Polícia Judiciária Portuguesa.

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Há suspeita da existência de crimes de corrupção passiva e ativa para concessão de visto e cidadania portuguesa, além de participação econômica em peculato, acesso ilegítimo, usurpação de funções, abuso de poder e falsificação de documentos.

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Segundo o português Diário de Notícias, ao menos 30 brasileiros teriam se beneficiado do esquema e viajado para o país, e o nome de pessoas mortas teria sido usado em documentos falsos.  A operação policial acontece após um pedido de cooperação judiciária internacional a autoridades brasileiras e visa a execução de 11 mandados de busca e apreensão e pesquisa informática em Lisboa, em Saquarema e no Rio.

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Para colaborar com a Polícia Federal, vieram a território brasileiro 21 investigadores da Unidade Nacional de Combate à Corrupção e dois peritos informáticos da Polícia Judiciária, acompanhados por duas Magistradas do Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal Regional de Lisboa.

Como noticiado pelo blog Portugal Giro, é investigada a participação da maior facção criminosa do Rio e da maior de São Paulo em processos de regularização ilícita de passaportes para criminosos viajarem a Portugal.

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No início de novembro, a operação Agendódromo cumpriu cinco mandados de busca e apreensão no Rio e em Saquarema, na Região dos Lagos. Segundo a PF, foram apurados o agendamento ilícito de vagas para a prática de atos consulares, além dos crimes de corrupção, concussão, peculato e falsificação de documentos cometidos por funcionários do Consulado Geral de Portugal no Rio.

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