Polícia Civil frustra plano de ataque a bomba durante show de Lady Gaga
A operação, batizada de Fake Monster, cumpriu 15 mandados de busca e apreensão contra nove suspeitos em diversas cidades

A Polícia Civil do Rio de Janeiro impediu um atentado a bomba que estava sendo planejado para ocorrer durante o show de Lady Gaga, realizado neste sábado (3) na Praia de Copacabana. O evento, que reuniu cerca de 2,1 milhões de pessoas segundo a prefeitura, poderia ter sido palco de uma tragédia. Um suspeito foi preso.
As investigações apontam que um grupo vinha recrutando pessoas — inclusive adolescentes — pela internet para promover ataques com explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os criminosos disseminavam discursos de ódio e planejavam ações violentas com foco em crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.
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O plano era tratado pelo grupo como um “desafio coletivo”, com o objetivo de ganhar visibilidade nas redes sociais. Um dos líderes foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo no Rio Grande do Sul. Outro integrante, um adolescente, foi apreendido no Rio de Janeiro por armazenar pornografia infantil.
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A trama foi desvendada pela Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil (Ssinte), com apoio do Ciberlab, da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência (Diopi), vinculada à Secretaria Nacional de Segurança Pública e ao Ministério da Justiça de São Paulo.
A operação, batizada de Fake Monster, cumpriu 15 mandados de busca e apreensão contra nove suspeitos em diversas cidades: Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias, Macaé (RJ), Cotia, São Vicente, Vargem Grande Paulista (SP), São Sebastião do Caí (RS) e Campo Novo do Parecis (MT).
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Durante as ações, foram apreendidos dispositivos eletrônicos e materiais que agora serão analisados. Como parte do desdobramento, a polícia cumpriu um mandado em Macaé contra um homem que também planejaria atentados e chegou a ameaçar matar uma criança ao vivo. Ele está sendo investigado por crimes como terrorismo e incitação ao crime.