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Cabo da PM assassinada em Santa Cruz investigava milícia e contravenção

Suspeita é de que a policial tenha sido vítima de um informante de milicianos que trabalhou na mesma unidade que ela

Por Redação
22 fev 2024, 12h47
Vaneza Lobão: policial dava expediente em serviços internos de inteligência (Redes sociais/Reprodução)
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As investigações da polícia indicam que a cabo Vaneza Lobão, de 31 anos, assassinada por investigar policiais militares envolvidos com a milícia, foi morta com a ajuda de um agente da PM que trabalhou com ela, na mesma unidade da corporação.

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Lotada no setor de inteligência da 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), órgão responsável por apurar desvios de conduta de oficiais, Vaneza investigava cerca de 400 policiais militares, em lista de 1.000 mil suspeitos de atuar nas milícias e na contravenção, principalmente na Zona Oeste.

No início de fevereiro, agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e da Corregedoria da Polícia Militar prenderam o subtenente Leonardo Vinicio Affonso, no 27º BPM (Santa Cruz). Investigações apontaram que ele atuou na mesma unidade de Vaneza até pouco antes da execução da cabo. A suspeita é de que Affonso tenha vínculos com a milícia.

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Segundo uma fonte que atua na investigação do homicídio da cabo, de acordo com o jornal O Globo, uma denúncia anônima à Corregedoria da PM fez com que o subtenente fosse afastado do setor de Vaneza. A informação citava um agente que tinha um drone e estava infiltrado da milícia de Zinho. Como o subtenente fazia gravações com o equipamento, a suspeita recaiu sobre ele, segundo a polícia. Pelo Disque-Denúncia, chegou ainda que o informante receberia R$ 5 mil em cada reunião com o chefe da milícia da Zona Oeste.

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O homicídio de Vaneza ocorreu na porta da casa dela, em Santa Cruz, na Zona Oeste, área de disputada de milicianos, na noite do dia 24 de novembro de 2023. Ela foi surpreendida por bandidos encapuzados, armados de fuzis, quando tirava o carro da garagem para ir à academia de ginástica. Há 10 anos na Polícia Militar, ela era considerada uma pessoa discreta e, por atuar numa área da Corregedoria da PM, seu endereço era mantido em sigilo.

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