Petroleiro baleado em sequestro de ônibus já interage e se alimenta

Internado na Unidade Semi Intensiva do Hospital Samaritano, Bruno Lima da Costa Soares tem quadro de saúde é estável

Por Da Redação
Atualizado em 3 abr 2024, 13h28 - Publicado em 3 abr 2024, 13h08
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Bruno Lima: classificado em primeiro lugar entre cotistas negros para o cargo de operador de lastro da Petrobras, em 2023, ele estava em fase de treinamento (Redes Sociais/Reprodução)
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Baleado durante o sequestro de um ônibus na Rodoviária do Rio no dia 12 de março, o funcionário da Petrobras Bruno Lima da Costa Soares apresenta melhora no quadro de saúde e já se alimenta sentado numa poltrona, no Hospital Samaritano, em Botafogo, onde segue internado. Há uma semana, ele deixou o Centro de Terapia Intensiva (CTI) e, de acordo com o mais recente boletim médico, tem boa evolução clínica e interage com funcionários. Seu quadro de saúde é estável.

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“O paciente permanece em monitorização contínua na Unidade Semi Intensiva da instituição, passa por intensas sessões de fisioterapia e seu estado de saúde segue estável”, afirma a unidade de saúde. Bruno, de 34 anos, foi atingido no tórax e no abdômen no início do sequestro do ônibus, que durou 3 horas. Os projéteis atingiram coração, pulmão e baço. Inicialmente atendido no Hospital Souza Aguiar, no Centro, ele chegou a ser transferido para o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), no Humaitá, antes de ser levado para o Samaritano. O paciente foi retirado da ventilação mecânica no dia 22 de março, náo precisando mais da ajuda de aparelhos para respirar.

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Bruno foi confundido com um policial à paisana pelo sequestrador, Paulo Sérgio Lima, de 29 anos. O criminoso efetuou os disparos contra o passageiro quando o ônibus de viagem em que estavam apresentou uma pane no sistema. Mineiro, o petroleiro embarcava com destino à Juiz de Fora. Classificado em primeiro lugar entre cotistas negros para o cargo de operador de lastro da Petrobras, em 2023, ele estava em fase de treinamento para atuar nas operações de manutenção e controle da estabilidade de unidades marítimas de produção de petróleo e gás, segundo a descrição do cargo.

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