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Pesquisadores do Jardim Botânico descobrem espécies de árvores frutíferas

Encontradas em áreas de proteção ambiental e ameaçadas de extinção, elas produzem frutos comestíveis e saborosos

Por Redação
9 Maio 2023, 12h59
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  • Duas espécies de árvores frutíferas, ameaçadas de extinção, foram descobertas em áreas de proteção ambiental nos municípios de Niterói e Maricá. Elas foram nomeadas de Eugenia delicata (uvaia-pitanga) e Eugenia superba (cereja-amarela-de-niterói). Ambas produzem frutos comestíveis e saborosos para o ser humano e para a fauna silvestre, que dispersa suas sementes.

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    Ambas são árvores altas e emergentes de florestas secas existentes nos morros da Região Metropolitana do Rio, no domínio do bioma Mata Atlântica. A uvaia-pitanga tem o tronco marrom e fissurado, padrão semelhante ao de diversas outras espécies de Eugenia. No entanto, a copa pode ser reconhecida pelos ramos longos e pêndulos, com folhas relativamente pequenas e delicadas, sendo por isso nomeada de Eugenia delicata.

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    Já a cereja-amarela-de-niterói tem o tronco avermelhado ou creme dependendo da estação do ano, com casca esfoliante, lembrando o tronco das goiabeiras. É uma espécie de tronco reto, copa larga e caducifólia (perde as folhas durante o período seco). Devido ao majestoso porte das árvores observadas, os pesquisadores deram o nome de Eugenia superba.

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    A descoberta foi feita por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Universidade Federal do Ceará (UFCE), que encontram exemplares das espécies em localidades no Parque Estadual da Serra da Tiririca (Niterói e Maricá), Parque Natural Municipal de Niterói, Monumento Natural Municipal da Pedra de Itaocaia (Maricá), e na Área de Proteção Ambiental do Morcego (Niterói), da Fortaleza de Santa Cruz, dos Fortes do Pico e do Rio Branco (Niterói).

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    Estima-se que o Brasil abrigue cerca de 50 mil espécies de plantas, o que corresponde a aproximadamente 18% de todas as espécies do mundo. Essa estimativa, porém, pode estar longe de contemplar a real diversidade de plantas do país, uma vez que ainda há muitas regiões consideradas lacunas amostrais.

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